O Brasil volta às piscinas de Manchester, na Inglaterra, para 13 finais no Mundial de Natação Paralímpica nesta terça-feira (3). Na competição, que iniciou na segunda-feira (31) e segue até o próximo domingo (6), o país já subiu ao pódio em 18 oportunidades, com sete ouros, cinco pratas e seis bronzes. E o Rio Grande do Sul estará representando por Susana Schnarndorf, de 55 anos, nos 50m costas S3 (limitação físico-motora).
A atleta do Rio Grande do Sul será uma das três representantes do Brasil em uma decisão histórica. Será a primeira vez que o país coloca três atletas na mesma final no 50m costas S3. Além dela, a cearense Edênia Garcia e a paulista Maiara Barreto também estarão na decisão. Elas entram na piscina às 14h52 no horário de Brasília.
Dona de três ouros em Manchester (100m costas e borboleta, além dos 50m livre), a pernambucana Carol Santiago foi a primeira atleta do país a avançar para as finais de hoje. Ela conseguiu um tempo de 1min18s02 nos 100m peito da classe S12 (baixa visão). Nas eliminatórias, ela só foi superada pela alemã Elena Krazow, recordista mundial da prova e que nadou para 1min14s56 nesta manhã. Além desta decisão, Carol também vai disputar a final do revezamento misto 4x100m livre – 49 pontos.
O paulista Gabriel Cristiano, estará na decisão dos 100m livre da classe S8 (limitação físico-motora) com o tempo de 1min00s57. Samuel de Oliveira passou para a final dos 200m medley SM5 (limitação físico-motora) ao cumprir a distância em 3min01s66. Entre as mulheres, a também paulista Esthefany Rodrigues estará na briga por medalhas após registrar o tempo de 3min50s66.
Atual campeã mundial dos 100m livre S9 e medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, a carioca Mariana Gesteira defenderá o título após fazer o segundo melhor tempo das classificatórias (1min04s21). Estará acompanhada pela também fluminense Camille Rodrigues, dona da sexta marca (1min06s87). A australiana Alexa Leary liderou a disputa ao igualar o recorde da competição (1min00s20)
Até o momento, a liderança do quadro de medalhas é da Itália (13 ouros, três pratas e seis bronzes), seguida pela China (10 ouros, 11 pratas e seis bronzes) e pela Grã-Bretanha (oito ouros, quatro pratas e seis bronzes).