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Renato Portaluppi: “Não fiz nada errado”

“Ali não é proibido, fiquei menos de uma hora na praia. É muita tempestade em copo d’água"

Foto: JC Pereira / AgNews / Divulgação / O Bairrista
Foto: JC Pereira / AgNews / Divulgação / O Bairrista

Após ser flagrado na praia no final de semana, Renato Portaluppi se defendeu das acusações em entrevista ao repórter Jeremias Werneck, do Uol. Disse estar cumprindo com todos os cuidados possíveis ao se distanciar de outras pessoas e que apenas tirou a máscara para tomar banho no mar.

“A pessoa pública está sujeita a isso. Não devo nada a ninguém, não fiz nada errado. Fui a praia, estava há três meses em casa. Shopping pode, restaurante pode. Dar mergulho na praia não pode? Mesmo com o Rio liberando o banho de mar? Ah, por favor”

Por ter realizado recentemente duas cirurgias cardíacas, Renato foi considerado grupo de risco no tricolor. Por isso, não retornou a Porto Alegre para os treinamentos presenciais.

“O mundo é grupo de risco, não sou só eu. Os cuidados eu tomo, tomo sempre. Estava afastado das outras pessoas ali. Desci do meu prédio, moro a 50 metros da praia, e não estava de máscara porque entrei na água”

Renato também afirmou que ficou pouco tempo na praia e evitou aglomerações. Ao contrário do que dizem, disse que não jogou futevôlei e que a foto foi tirada em um raro momento do treinador com a bola de futebol.

“Ali não é proibido, fiquei menos de uma hora na praia. É muita tempestade em copo d’água. Eu vou a praia e não devo nada a ninguém. Se tiver que fazer de novo eu vou fazer mesmo. A praia está liberada”

Por conta de suas cirurgias e ser considerado grupo de risco, Renato realiza suas atividades remotamente. Porém, o treinador afirmou que, assim que o liberarem, retornará para Porto Alegre.

“Eu só não estou trabalhando porque as próprias autoridades não deixam juntar o grupo. Você acha mesmo que quero ficar preso em casa? Não, né? No Grêmio eu não vou conseguir trabalhar hoje, pelas restrições, então estou fazendo as coisas que posso daqui. Mas assim que me liberarem, eu volto.”

Fonte: O Bairrista