Raquel Kochhann, 31 anos, a porta-bandeira do time Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024, cumpriu agenda em Caxias do Sul na manhã desta quinta-feira (08). Na data, a atleta da seleção feminina de rugby sevens visitou ex-professores e participou de entrega de medalhas das interséries para os alunos da Colégio Estadual Imigrante.
Em entrevista ao Grupo RSCOM, Raquel contou que está na cidade visitando parentes e a madrinha que foi quem teve papel importante no início da carreira na busca de um sonho de representar a seleção brasileira de rugby. Quando a catarinense tinha 15 anos, decidiu morar em Caxias para jogar no Juventude e ser atleta profissional.
“Foi ela (madrinha) quem me acolheu, deu casa e cuidou de mim durante esse período. Também foi uma forma de agradecer e ver como as coisas estão por aqui”, relatou. “É sempre bom ver os parentes e valorizar as pessoas que fizeram parte dessa caminhada. Eu faço questão de ressaltar todas as pessoas que me ajudaram nesse processo, pois a gente não chega em lugar nenhum sozinha”, completou.
Raquel com a ex-professora Paula Marchioro. Foto: Divulgação
Primeira atleta brasileira a disputar os Jogos Olímpicos após se recuperar de um câncer, Raquel Kochhann foi escolhida porta-bandeira do Brasil ao lado de Isaquias Queiroz, da canoagem.
“É um momento mágico estar na vitrine do esporte mundial, com grande honra mostrando a bandeira do nosso país. E acima de tudo também podendo mostrar para os brasileiros um esporte um pouco diferente, a nossa modalidade que é o rubgy e quem sabe, assim, se consiga que mais brasileiros deem um olhar com carinho pra esse esporte“, afirmou
Por fim, a atleta incentivou quem busca ser um atleta de elite no futuro.
“Por mais difícil que o nosso objetivo seja, se a gente tiver determinação, ele é possível de ser alcançado. A gente precisa se dar a oportunidade de lutar pelo que quer“, ensinou.
Desempenho
A seleção brasileira feminina de rugby sevens encerrou a participação nas Olimpíadas de Paris na 10ª colocação. Foi a segunda melhor campanha brasileira na modalidade nas Olimpíadas, ficando atrás apenas do desempenho no Rio em 2016.
Na fase de grupos a seleção perdeu para o Japão, França e para os Estados Unidos. Na repescagem venceu Fiji, mas perdeu a disputa pelo nono lugar para o time japonês.