Bento Gonçalves

Padelista de Bento Gonçalves, Fernanda Abarzúa vence o Panamericano no México

Imagem: Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

Após mais de um ano sem competições oficiais de padel por conta da pandemia, a bento-gonçalvense Fernanda Abarzúa voltou às quadras para representar o Brasil no Panamericano da modalidade. O torneio ocorreu em Tijuana, no México na última semana de agosto e reuniu diversas seleções representadas por grandes atletas. Para equipe brasileira, o campeonato foi bastante proveitoso, já que Fernanda, e as outras jogadoras subiram ao lugar mais alto do pódio, enquanto os homens ficaram com o bronze.

Mesmo uma viagem de mais de 30 horas, ter de jogar sem sua parceira regular, a volta de lesão no joelho e a recente maternidade não impediram Fernanda de desempenhar em alto nível na competição internacional. Em entrevista ao Grupo RSCOM, Abarzúa revelou como foi a viagem, a competição e as dificuldades que tornaram o título ainda mais especial.

“Quarta-feira a gente começou com a vitória contra o México. De dois a um. De três confrontos ganhamos dois. Passamos de chave e fomos para a semifinal, que aconteceu na sexta-feira, ganhamos de três a zero contra os Estados Unidos. No sábado aconteceu a final, conseguimos ganhar de três a zero contra o México.

Eu operei o joelho há três anos, e no início desse ano, como eu engravidei, eu voltei a jogar, e nessa volta eu tive uma lesão no meu joelho. Após essa lesão no joelho, eu tive de fazer alguns procedimentos e mesmo assim, eu sentia muita dor para jogar, mas, mesmo assim, deu para jogar. Na hora dos jogos, eu não senti dor, mas foi uma superação, né? Consegui jogar.” Revelou sobre o torneio.

Imagem: Arquivo pessoal

A agora campeã do Pan respondeu como foi jogar com Alessandra Barros, atleta que já conhecia, porém não era sua parceira regular.

“Deu supercerto a Alessandra Barros, com quem eu joguei, ela foi sensacional a gente já tinha jogado uns torneios juntas, né? Aqui dentro a gente joga também os mais internos na no treino da seleção também a gente treinou juntas, então a gente já tinha uma química, a gente jogou superbem, superconfortáveis de uma com a outra.” Destacou.

Aos 29 anos, o Panamericano era ainda o título que faltava em sua carreira. Em 2019, na última oportunidade de representar o Brasil, venceu o Sul-Americano e, desde então, almejava o título do torneio no México. Agora, com essa conquista em sua carreira, ela já pensa no Mundial de Padel, que deve acontecer ainda este ano no Catar.