Esportes

Meia detalha os desafios do Caxias para manter vivo o sonho do acesso

Grená tem duas vitórias longe da Serra Gaúcha na Série D, enquanto o Ceilândia ainda não perdeu em casa

David Peninha já atuou no Ceilândia (Foto: Vitor Soccol/SER Caxias/Divulgação)
David Peninha já atuou no Ceilândia (Foto: Vitor Soccol/SER Caxias/Divulgação)

O Caxias decide, no sábado (19), a sua vida na Série D. Após empate por 0 a 0 no Estádio Centenário, o grená vai até Ceilândia, no Distrito Federal, para manter o sonho de retornar à Série C vivo. E, distante quase dois mil quilômetros da Serra Gaúcha, o time de Gerson Gusmão terá alguns desafios pela frente.

Internamente, o clima no Caxias é de que a equipe poderia ter vencido o Ceilândia no Centenário. Para o meio-campista David Peninha, que foi dúvida durante toda a semana passada mas titular no primeiro duelo das oitavas de final, o time tem margem para evolução.

“Claro que a gente pode render mais, já mostramos isso. Mas, também não é novidade, eu já passei lá [atuou no Ceilândia], sei que é um time organizado”.

O camisa 10 falou também sobre os pontos positivos do Ceilândia e do técnico Adelson de Almeida. Peninha, que passou pelo Ceilândia, destacou a força da marcação do time do Distrito Federal. Segundo ele, uma equipe que dá poucos espaços e não permite a criação de jogadas de ataque, assim como foi no duelo de ida. Além disso, o gato preto não perdeu dentro de casa na Série D, são cinco vitórias e três empates em oito jogo. Por outro lado, o time da Serra Gaúcha tem apenas duas vitórias longe de seus domínios.

“Eles não dão muito contra-ataque, são bem postados e isso é uma característica do treinador, ele gosta muito da organização defensiva, eles deixam poucos espaços ali, a gente tem que procurar ver isso durante o jogo”.

O Estádio Abadião, onde a equipe do DF manda seus jogos, tem algumas características diferentes do Centenário. Pouca capacidade de público, gramado mais duro e a bola mais viva no campo. Mas, além de tudo isso que envolve o lado esportivo da partida, o grená também terá alguns “inimigos” externos, como o calor e a baixa umidade.

“Aqui eles sentiram um pouco [o frio]. Mas, é claro que é ruim, a umidade é bem diferente. Eu sou de lá, o tempo é seco, a boca fica seca, o nariz às vezes sangra, mas a gente tem que passar por cima disso”.

Caxias e Ceilândia se enfrentam a partir das 15h30min de sábado (19) no Estádio Abadião, no Distrito Federal. Como a primeira partida ficou no 0 a 0, qualquer empate leva o confronto para a decisão por pênaltis. Em caso de vitória no tempo normal, o grená estará classificado às quartas de final.