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PSG aplica a maior goleada em uma final da Liga dos CampeƵes e leva "orelhuda" para Paris

O PSG chegou ao topo da Europa e conquistou a Champions League pela primeira vez ao golear a Inter de Milão por 5 a 0.

Franceses têm atuação de gala e impõem a maior goleada da história das finais da Liga dos Campeões. (Foto: Foto: Getty Image)
Franceses têm atuação de gala e impõem a maior goleada da história das finais da Liga dos Campeões. (Foto: Foto: Getty Image)

O Paris Saint-Germain conquistou a Champions League pela primeira vez, neste sábado (31), num verdadeiro baile de cancã em Munique, na Alemanha. O time parisiense goleou a Inter de Milão por 5 a 0 na Allianz Arena.

Coube a um jovem de 19 anos, Desiré Doué, ser o grande herói ao marcar dois gols e dar uma assistência no atropelo diante dos italianos. Hakimi, Kvaratskhelia e Mayulu também marcaram na maior goleada da história das finais da Liga dos Campeões. A Orelhuda, enfim, vai para Paris.

O que se desenhava como uma final parelha foi, na prática, um domínio absoluto e a maior goleada da história de uma final da Champions League. O PSG sufocou a Inter, que praticamente não deu trabalho para o goleiro Donnarumma.

Com 20 minutos, o time francês já vencia por 2 a 0, graças ao trabalho coletivo comandado pelo técnico Luis Enrique e pelo brilho individual de suas peças, como o jovem Desiré Doué.

O atacante de 19 anos deu uma assistência precisa para o lateral-artilheiro Hakimi abrir o placar aos 12 minutos. Aos 20′, o próprio Doué ampliou, em chute que contou com desvio de Dimarco.

Na etapa final, o panorama não mudou, muito menos o ímpeto do PSG. O terceiro gol veio, mais uma vez, com Doué, que recebeu passe de Vitinha na velocidade e tocou na saída de Sommer, aos 18 minutos.

A vitória já acachapante virou goleada aos 28 minutos, quando Kvaratskhelia aproveitou lançamento preciso de Dembélé e deslocou Sommer. Os franceses, porém, não sossegaram.

O quinto gol da noite histórica do PSG saiu com outro garoto, Mayulu, também de 19 anos, finalizando forte após boa jogada de Barcola.

Depois de anos de obsessão e muitos milhões de euros gastos, o PSG finalmente é campeão europeu — e sem grandes estrelas como Neymar, Messi e Mbappé.

Do trauma à glória

Outro protagonista na conquista histórica para o PSG é o técnico Luis Enrique. Campeão europeu há 10 anos com o Barcelona, ele repetiu o feito em sua segunda temporada em Paris. Para isso, colocou em prática seu estilo de pulso firme, que não abre mão da posse de bola e da marcação alta – estilo muito visto em ação nesta final. Também foi o responsável por construir um time que foi efetivo sem a presença dos antigos pilares, Messi, Neymar e Mbappé. E celebrou em campo neste sábado lembrando da filha, Xana, que morreu em 2019, aos nove anos, vítima de um tumor ósseo.

Capitão verde e amarelo

Remanescente do vice-campeonato em 2020, Marquinhos viveu um momento histórico na carrreira neste sábado. Além de conquistar um troféu inédito, ele foi o responsável por erguer o troféu da Champions League como capitão do PSG. Ele é o segundo brasileiro a ter tal honra, unindo-se a Marcelo, que fez o mesmo com o Real Madrid.