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Defesa de Daniel Alves apresenta recurso para liberar jogador da prisão

Ele está preso desde o dia 20 de janeiro, sob alegação de risco de fuga do país

(Foto: Lucas Figueiredo/CBF/Divulgação)
(Foto: Lucas Figueiredo/CBF/Divulgação)

A defesa do lateral-direito Daniel Alves apresentou nesta segunda-feira (30), um recurso ao 15º Tribunal de Instrução de Barcelona para tentar liberar o jogador da prisão. A informação foi publicada pelo jornal espanhol “El Periodico”. O jogador, que esteve na última Copa do Mundo, é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos. Ele está preso desde o dia 20 de janeiro, sob alegação de risco de fuga do país.

De acordo com o extenso documento apresentado pelos advogados, no entanto, o lateral-direito se compromete a ficar na Espanha durante o processo judicial. Outro argumento é o fato que o contrato com o Pumas do México foi rescindido e, desta forma, o acusado não teria obrigação de retornar ao país latino. A defesa ainda afirma que Daniel Alves está disposto a entregar seu passaporte espanhol, pagar uma fiança elevada ou comparecer frequentemente ao tribunal. Por fim, aceitaria utilizar uma tornozeleira eletrônica.

O recurso, agora, será transferido para a Audiência de Barcelona, principal instância da Justiça local, que julgará se aceita ou não o pedido. A defesa da vítima, por sua vez, terá cinco dias úteis para se manifestar. Segundo o jornal “El Mundo”, fontes ligadas ao jogador acreditam que Daniel Alves estará livre da prisão em até um mês.

O atleta alegou em seu depoimento inicial que não conhecia a vítima. Depois mudou de versões e, por fim, reconheceu que teve relações sexuais com a jovem, mas de modo consensual. Segundo o advogado Cristóbal Martell, ele não admitiu o contato com a mulher inicialmente para não revelar sua infidelidade.

A vítima, por sua vez, alega ter sido abusada e violentada pelo jogador em uma boate, no dia 30 de dezembro do ano passado, na Catalunha. Além do depoimento, ela conta com vídeos de câmeras de segurança do local e exames de corpo de delito para provar o crime. Ela também abriu mão de ser indenizada.

 

Com informações: Jovem Pan