O Campeonato Mundial de Padel segue acontecendo nos Emirados Árabes Unidos. Todavia, uma polêmica envolvendo a equipe feminina do Brasil tornou-se o principal assunto do torneio nas últimas horas. A Federação Internacional de Padel (FIP) mudou a classificação do grupo e a equipe verde e amarela foi retirada das quartas de final.
Entenda
Após o último jogo da fase de grupos diante da seleção da Suécia, as meninas do Brasil saíram de quadra classificadas às quartas de final. Após classificarem-se em segundo lugar, enfrentariam a Argentina nesta quinta-feira (03). Acontece que horas depois, a FIP reviu o resultado e, por saldo de sets vencidos, a Suécia avançou no lugar das brasileiras.
Ao site Padel Alto, a atleta brasileira Raquel Piltcher criticou a decisão da FIP. A padelista classificou a entidade como amadora.
“A FIP cometeu um grande erro ontem. Eles mudaram as regras e deixaram a Suécia de fora. Foi um grande erro para nós, mas acho que foi ainda pior para a Suécia. Pelas regras, elas merecem. Acho que a FIP é amadora em tudo que faz. Um grupo de 5 equipes é o pior. Jogávamos duas rodadas todos os dias. Eles têm que ser mais profissionais…” Disse Raquel Piltcher ao Padel Alto
Na entrevista, Raquel relembrou uma outra “peculiaridade” do grupo do Brasil. Diferentemente dos outros, o agrupamento da seleção canarinha tinha cinco equipes. Ou seja, as atletas entraram em quadra duas vezes por dia, aumentando seu desgaste e, consequentemente, teriam mais dificuldades para enfrentar as seleções que jogavam uma vez por dia.
Apesar da polêmica, Brasil entrou em quadra
A seleção feminina entrou em quadra diante do novo adversário, Estados Unidos, e venceu por 3 x 0.