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Com terceiro empate seguido, técnico do Juventude diz que é preciso melhorar a efetividade e tranquilidade

Verdão ficou no 0 a 0 contra a Ponte Preta na noite de terça-feira e chegou aos 27 pontos na Série B

Alviverde empatou com Ituano, ABC e Ponte na sequência
Alviverde empatou com Ituano, ABC e Ponte na sequência (Foto: Arthur Dallegrave/EC Juventude/Divulgação)

É bem verdade que o Juventude mudou positivamente a sua postura e forma de jogar após a chegada de Thiago Carpini. Entretanto, os últimos jogos não foram tão positivos para o time da Serra Gaúcha. Com o terceiro empate consecutivo, sendo o último contra a Ponte Preta na noite de terça-feira (18), o técnico do Verdão destacou a falta de tranquilidade e efetividade da equipe, principalmente na última bola.

Com o placar em 0 a 0 em Campinas, o Ju chegou aos 27 pontos e subiu, momentaneamente, para o sexto lugar na tabela da Série B. Porém, com o decorrer da rodada nesta quarta, pode acabar caindo até para o décimo lugar, posição que deixaria a equipe mais longe de sua meta ao final do primeiro turno.

“A gente sabe que tem que ser um pouco mais efetivo nessa bola final. Criar alternativas para a gente jogar e criar alternativas para fazer a bola passar na área ou em situações que a gente possa finalizar, esse é o nosso trabalho. Agora, na bola final, a gente precisa dá tranquilidade, do ajuste, do detalhe”.

Na escalação, novamente o técnico do Juventude mexeu na equipe. O lateral-esquerdo Alan Ruschel, que vinha de boa sequência, acabou começando no banco. No seu lugar, Kelvyn ganhou uma chance. Na outra ala, Carpini inverteu Reginaldo e Dani Bolt, com o camisa 22 na lateral-direita e o 93 na ponta, algo que pouco deu certo. Na parte ofensiva, se esperava uma chance para o jovem Ruan iniciar o confronto contra a Ponte, mas, Victor Andrade foi titular novamente. E, o comandante justificou essa escolha. Conforme ele, o atacante de 18 anos teve uma indisposição e por isso não foi para o jogo.

No primeiro tempo, o que se viu foi um Juventude incomodado. A equipe não conseguia trocar passes e acabou sendo pressa fácil para a defesa da Ponte Preta. Mesmo tendo mais a posse de bola em alguns momentos, a falta de pontaria foi fundamental para que o time de Carpini não conseguisse tirar o zero do marcador. O experiente Nenê, que inclusive completa 42 anos nesta quarta, novamente foi um dos melhores jogadores. Com uma bola parada perigosa, foi quem mais criou na etapa inicial.

Na etapa final, Carpini até tentou mexer na equipe para melhorar o ímpeto ofensivo do Ju e quebrar a sequência de empates, só que não deu certo. Assim como havia iniciado com dois laterais-direitos, colocou Alan Ruschel para combinar jogadas com Kelvyn na esquerda, sem sucesso.

“Eu vejo que em alguns momentos nós precisamos ter um pouco mais de profundidade. Hoje dentro do que a gente tem, os jogadores que mais entregam essa profundidade são pelos lados, Bolt, Reginaldo, o próprio Kelvyn. Então, nós temos essas características, quem fazia muito bem essa característica era o David, e a gente tá sentindo um pouco essa ausência”, destacou sobre as opções dos laterais.

Dessa forma, o Ju chegou ao seu terceiro empate consecutivo, além do jogo contra a Ponte, havia ficado na igualdade por 1 a 1 contra ABC e Ituano. Agora, no próximo domingo (23), recebe o Ceará no Estádio Alfredo Jaconi. A partida, marcada para às 15h30min, é fundamental para as pretensões do time, que quer terminar o primeiro turno com ao menos 30 pontos.