Caxias do Sul

Atleta caxiense Bruna Menegat Dondé é Campeã Brasileira de Bocha Paralímpica de Jovens

Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

Na tarde deste sábado, dia 28, Bruna Menegat Dondé, aluna caxiense do Paradesporto e Lazer Inclusivo da Secretaria Municipal de Esporte, disputou o Campeonato Brasileiro de Bocha Paralímpica de Jovens, em Curitiba, no Paraná. A atleta conquistou o 1° lugar ao vencer uma jogadora de Brasília.

Atletas paralímpicos de 15 estados brasileiros estão participando do 1º Campeonato Brasileiro de Bocha Paralímpica de Jovens, que acontece no Sesc Paraná e Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE) em Curitiba (PR). Mais de 40 atletas, com idades entre 13 e 20 anos, estão inscritos na competição, que é uma das etapas para definir o elenco que vai compor a Seleção Brasileira Paralímpica para os Jogos Parapan-Americanos da Juventude, que será realizado em Bogotá (Colômbia) em novembro deste ano.

Bocha Paralímpica
Considerado um jogo de estratégia, a bocha é uma modalidade que abre portas para pessoas com grau severo de comprometimento motor e/ou múltiplo e está presente em mais de 50 países, sendo praticado no Brasil desde 1970. Pode ser jogada individualmente, em duplas ou em equipes, e é mista – homens e mulheres competem juntos e igualmente. Além de atletas com paralisia cerebral, também podem participar pessoas com outras deficiências, desde que tenham o grau de deficiência exigido e comprovado.

Os atletas usam cadeiras de rodas e têm o objetivo de lançar 12 bolas coloridas (azul e vermelha) o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). É permitido usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até ajudantes no caso dos atletas com maior comprometimento. O esporte exige habilidade e eficiência, além, é claro, das técnicas e táticas adequadas dos atletas para vencer a disputa.

Categorias
A competição é dividida por categorias. BC1: Destinada apenas para atletas com paralisia cerebral, que podem jogar com as mãos ou com os pés e podem ter um auxiliar para entregar a bola. BC2: O atleta apresenta quadro de paralisia cerebral, mas nesta classe nenhum auxiliar é permitido. Um suporte ou cesto para bola pode ser adaptado. BC3: É o atleta com maior grau de comprometimento motor. Neste caso, ele é assistido por alguém, que tem a função de direcionar a calha seguindo exatamente as indicações do jogador. BC4: Atletas que são diagnosticados com condições de origem não cerebral central. Os jogadores nesta classe apresentam disfunção locomotora grave de todas as quatro extremidades, além de controle do tronco. Eles podem demonstrar destreza suficiente para jogar a bola na quadra e não são elegíveis para assistência.

Fotos: Divulgação