Morreu nesta quarta-feira (30), aos 72 anos, o produtor cultural Claudio Troian, em Caxias do Sul. Natural de Porto Alegre, ele estava hospitalizado com problemas pulmonares. Em novembro de 2019, ele recebeu o título de Cidadão Caxiense.
Claudio Troian nasceu em Porto Alegre, em 1952, e foi músico dos 16 aos 25 anos. Após, iniciou nova carreira profissional como redator de programas televisivos e educativos da Fundação Educacional Padre Landell de Moura (Feplam) e como publicitário.
Ele também foi produtor da Orquestra Municipal de Sopros e de peças de teatro, atuando como ator e diretor. Troian foi organizador da Órbita Literária de Caxias do Sul, colaborou com o Centro Assistencial Vitória e foi membro do Movimento Aldravista de Caxias do Sul.
A secretária municipal da Cultura, Magali Quadros, relata a tristeza pela perda e lembrou do que chamou de trajetória rica, intensa e também da contribuição dele para a cultura da cidade.
“Foi em toda sua trajetória um grande motivador, incentivador e produtor cultural da cidade. Toda área cultural certamente está consternada pela perda do produtor, do artista, do mobilizador cultural e também pelo amigo e pessoa generosa, participativa e amiga. Perda lastimável que todos estão sentindo muito. Ele teve uma trajetória muito rica, intensa e produtiva, então, certamente fará muita falta para a área cultural e todas as manifestações que ele participava”, afirmou.
Atuação como músico, roteirista, diretor, redator e publicitário
Claudio Troian nasceu em Porto Alegre, em 25 de maio de1952, e morou por anos na Ilha do Pavão, localizada no Lago Guaíba, onde o pai trabalhava no Clube de Regatas do Grêmio Náutico União. Dali, surgiu o seu encantamento pela água. No futuro, moraria por vários anos em Florianópolis, na Ilha de Vitória e no Rio de Janeiro. É pai de Rodrigo e Ananda.
Mudou-se para Bento Gonçalves, em 1962, aos 10 anos de idade. Aos 14 anos, foi aluno da musicista Ana Maria Mazzoti. Foi músico profissional, contrabaixista, dos 16 aos 25 anos, período em que integrou a banda Kaos e participou de festivais nacionais de rock, dividindo palco com Rita Lee, O Terço e O Som Nosso de Cada Dia, entre outros.
Depois da música, iniciou nova carreira profissional como redator de programas tele-educativos, na Fundação Educacional Padre Landell de Moura. Na sequência, atuou como jornalista. Exerceu as funções de repórter, redator, editor e proprietário de jornais e revistas, ao longo de 12 anos. Por 20 anos, atuou como publicitário em agências de propaganda. No teatro, foi roteirista, ator, diretor e produtor. No cinema, ator em cinco curtas-metragens.
Foi produtor cultural por mais de 40 anos. Especializou-se em projetos de leis de incentivo à cultura. No Cadastro Estadual de Produtores Culturais, figurou com o número 712 , em 28 de julho de 1998.
Através de leis de incentivo cultural, aprovou e administrou diversos projetos de literatura, de música, de cinema e vídeo, de eventos e festivais, de artes visuais e de folclore e artesanato, além de dezenas de outras produções independentes.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores