Nascida em Paris, em 1934, Bardot não foi apenas uma atriz; ela foi um fenômeno cultural que definiu as décadas de 1950 e 1960. (Foto: Reprodução)
Nascida em Paris, em 1934, Bardot não foi apenas uma atriz; ela foi um fenômeno cultural que definiu as décadas de 1950 e 1960. (Foto: Reprodução)

O mundo da arte e do ativismo perdeu, neste domingo (28), uma de suas figuras mais emblemáticas. A atriz e cantora francesa Brigitte Bardot faleceu, aos 91 anos. A confirmação veio por meio da Fundação Brigitte Bardot, instituição que ela mesma criou e que se tornou o grande propósito de sua vida após o auge da fama.

Nascida em Paris, em 1934, Bardot não foi apenas uma atriz; ela foi um fenômeno cultural que definiu as décadas de 1950 e 1960. Estrelou clássicos e tornou-se o rosto do cinema europeu para o mundo, aliando beleza a uma presença magnética nas telas. Também deixou sua marca na canção francesa, colaborando com nomes como Serge Gainsbourg.

No auge de sua carreira artística, Bardot tomou uma decisão que chocou a indústria: abandonou os holofotes para dedicar-se inteiramente ao bem-estar animal. Em 1986, fundou sua organização, financiada inicialmente pela venda de suas joias e bens pessoais.

Nas últimas décadas, ela trocou as festas de luxo pela militância ferrenha, tornando-se uma das vozes mais influentes da Europa na luta contra o abandono e o maltrato de animais.

A causa exata do falecimento ainda não foi informada pela família ou pela fundação. Sabe-se que, em outubro deste ano, a atriz passou por uma breve internação em Toulon para a realização de um procedimento cirúrgico.

A morte de Bardot encerra um capítulo importante da história do entretenimento e reforça o legado de uma mulher que teve a coragem de usar sua fama mundial para dar voz aos que não podiam falar.

Bardot também teve uma ligação curiosa com o Brasil, tendo “descoberto” a cidade de Búzios nos anos 60.