Tacchini alerta para aumento das doenças respiratórias

Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira com a participação da médica Roberta Pozza e do superintendente do hospital Tacchini Hilton Mâncio, este último destacou o aumento de 28% na procura de pessoas com sintomas de doenças respiratórias na barraca de atendimento à entrada do hospital. “Acendeu a luz amarela”, disse o administrador.

A médica acompanha a preocupação lembrando que ão existe ainda um quadro de pandemia debelado. “No inverno e preciso redobrar os cuidados com esta doença que ainda é pouco conhecida. Antes era muito pouco conhecida, agora é pouco conhecida”.

Sobre novas medicações, sendo utilizadas em pacientes, a dra. Roberta disse que ainda não há qualquer medicação revolucionária, mas algo na linha de imunobiológicos que podem ser utilizados em casos de pacientes ainda não entubados. “Ainda assim, é preciso que o doente preencha uma série de requisitos e que se encontre a janela exata na evolução da doença para que ele seja elegível a tal tratamento. Neste caso se constata que é possível reduzir em 5% a taxa de mortalidade”, admite a médica.

Ao ser questionada sobre a existência números indicando sobre a redução na faixa etária dos internados por Covid-19 após a imunização das pessoas com mais de 60 anos, Roberta disse não ter uma amostragem segura, embora afirme que é possível perceber uma queda, sim. Ela prefere citar uma outra amostragem: o resultado de imunização sobre os trabalhadores do Tacchini: 97% das pessoas vacinadas ficaram imunizadas. Apenas um funcionário, ainda sem o tempo ideal pós vacinação desenvolveu a doença mas evoluiu bem, sem necessidade de internação em UTI.

Ainda no início da coletiva, transmitida em live pelas redes sociais do hospital, Hilton Mamcio, celebrou o fato de em apenas quatro dias após sua inauguração, o novo banco de leite humano do hospital já ter atendido a sete crianças.