O governo do Estado recebeu na tarde desta quarta-feira (15) mais um lote com 37,7 mil testes rápidos antígenos para identificação de novos casos de coronavírus. Eles serão destinados aos hospitais gaúchos.
Esse tipo de teste pode ser feito a partir do terceiro dia da presença dos sintomas em pacientes que estiverem internados em leito clínico ou de UTI na rede de saúde. Ele serve para agilizar o processo de diagnóstico e também para testar profissionais de saúde que atuam em hospitais. Feito por meio da coleta de amostra de secreção respiratória, se o resultado der negativo, precisa seguir para análise do Laboratório Central do Estado (Lacen) para fazer o exame RT-PCR.
Outro teste rápido, também utilizado, é o de anticorpos que verifica a presença do vírus em até dez dias depois da ocorrência dos sintomas. Para a realização, é necessária a coleta de apenas uma gota de sangue, e o resultado fica pronto em até 20 minutos. Ele detecta a presença de anticorpos (IgG e IgM), que são defesas produzidas pelo corpo humano contra o coronavírus.
Testes de biologia molecular
Além dos testes rápidos, o Laboratório Central do Estado (Lacen) e outros privados credenciados permanecem realizando os testes de biologia molecular, que tem uma tecnologia capaz de identificar o coronavírus em pacientes logo no início da doença. Essa modalidade é usada para diagnosticar casos graves em internados com a Covid-19 e em profissionais de hospitais que estiverem em atendimento direto dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave.
A secretária da Saúde, Arita Bergmann, informou que para a realização desses testes as parcerias com a área acadêmica estão em ampliação. O governo já conta com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) para realização dos testes de biologia molecular, também chamados de RT-PCR, mais preciso com relação ao diagnóstico da Covid-19.
Com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que já foi celebrado um termo de cooperação, a expectativa é de se chegar à realização de 500 exames no início, podendo aumentar à medida que houver mais insumos. Arita afirmou que a perspectiva é ter um laboratório parceiro em cada uma das macrorregiões do Estado para a realização de exames RT-PCR.