Caxias do Sul

Procura por serviço de táxi tem queda de quase 80% em Caxias do Sul

Mesmo com redução na frota de táxis na cidade, queda no faturamento é muito grande aos motorista

(Foto: arquivo rscom)
(Foto: arquivo rscom)

Com a chegada do Coronavírus e as medidas de isolamento social para conter a pandemia, a procura pelos serviços de táxi teve uma queda de aproximadamente 80%, conforme a aponta o Sindicato dos Taxistas de Caxias do Sul. Mesmo com a frota de táxis reduzida a 60%, os efeitos ainda foram sentidos pelos taxistas caxienses.

O presidente do sindicato, Adail Bernardo da Silva, salienta que mesmo com menos carros e por consequência menos concorrência, a queda no faturamento dos autônomos foi grande. “Com o fechamento do comércio, as pessoas não saíram mais para a rua e o movimento baixou muito. O que nos ajudou (autônomos) foi o auxílio emergencial de R$ 600, mas, assim mesmo, estamos estudando fazer uma campanha social para ajudar os taxistas, porque tem alguns que sustentam a família e esse auxílio não é o suficiente”, lamenta.

Adail explica que houve diminuição no número de táxis nas ruas, pois muitos eram conduzidos por pessoas que integram o grupo de risco. “Orientamos os taxistas com mais de a 60 anos a ficarem recolhidos. Aqueles que tem motorista auxiliar continuam com o carro rodando, mas quem não tem está com o táxi parado”, comenta.

Para os motoristas que seguem trabalhando e não tem os equipamento de proteção, como máscaras, luvas e álcool em gel, o sindicato disponibiliza os produtos para que os motoristas trabalhem com segurança. “Tivemos um motorista com suspeita de Coronavírus, mas o exame deu negativo. Graças a Deus. Ainda assim, o pessoal trabalha com medo”.

O representante da categoria em Caxias, também é vice-presidente da Federação os Táxis do Rio Grande do Sul, e complementa que as regiões metropolitanas foram as que mais sofreram com a pandemia. “Principalmente, Caxias do Sul, Porto Alegre, Santa Maria e Santa Cruz apresentaram uma queda maior. Já as cidades menores, como Vacaria e Lagoa Vermelha, não sentiram tanto a crise.”