Comportamento

Processo pioneiro de compactação contínua e enfardamento de CDR da Proamb inicia em junho

O novo sistema deve entrar em operação na unidade de Nova Santa Rita (RS)

(Foto: Proamb/Divulgação)
(Foto: Proamb/Divulgação)

A Fundação Proamb é líder em soluções ambientais no Rio Grande do Sul e vem projetando já há algum tempo a implantação do processo de compactação contínua e enfardamento de CDR (Combustível Derivado de Resíduo). Iniciativa pioneira em toda a América Latina.

A empresa reconhecida pela inovação e soluções inéditas no mercado, trouxe a novidade através de um intercâmbio tecnológico de países como Finlândia, Suécia e Alemanha. O Diretor de Operações da Proamb, Gustavo Fiorese conta como surgiu a iniciativa.

“Em uma dessas incursões, vimos funcionando todo esse sistema de compactação automatizada e como uma das nossas maiores despesas é a logísitca, tanto em custo, quanto em emissões de CO2, resolvemos fazer esse investimento”, diz.

O projeto trata da trituração e enfardamento de CDR (combustível derivado de resíduo) que alimenta, principalmente, os fornos para a produção de cimento. Os materiais são processados a um tamanho de cerca de 50mm. Sendo levados a uma prensa hidráulica, onde compacta até se tornar um fardo que em seguida é envelopado com filme plástico e pronto para ser armazenado e transportado.

Estes volumes de aproximadamente 500 quilos são armazenados em um galpão, após isso são encaminhados para a queima em fornos, onde se transformam em combustível para geração de energia.

Fiorese conta que as obras devem iniciar no começo de fevereiro, bem como toda parte de ampliação predial.

“Os equipamentos serão importados da Finlândia e da Alemanha na primeira semana de março e devemos instalar eles em maio para começar a operação em junho”, fala.

O sistema teve um investimento de R$ 7 milhões. Destes, R$ 3 milhões serão investidos diretamente em equipamentos instalados na unidade operacional de Nova Santa Rita.

A indústria que gera resíduos com poder calorífico, próprios para o coprocessamento e a formação de CDR, são enviados para a unidade de Nova Santa Rita, da Proamb. Anteriormente eles eram alocados em aterros, apropriados, como o que a Fundação possui em Pinto Bandeira. Com essa nova tecnologia, o resíduo triturado se torna matéria prima e não produz nenhum impacto para o ambiente.

A sociedade ganha com menos emissões, principalmente, e explora-se recursos não renováveis, usando um combustível feito de resíduo para para um combustível não renovável.

A Unidade Santa Rita da Proamb opera com licenciamento da Fepam e é certificada pela ISO 9001. Atualmente, a capacidade de processamento é de até 5 mil toneladas por mês de resíduos industriais.