O prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves (PDT), não compareceu ao depoimento referente ao segundo processo de impeachment que responde na Câmara de Vereadores. A oitiva estava marcada para esta quinta-feira (30). Quem esteve representando o prefeito foi o seu advogado, que disse que a não ida de Claiton foi uma orientação técnica da defesa.
Quem abriu os trabalhos foi a presidente da Comissão Processante, vereadora Eleonora Broilo, que teve ao seu lado o relator, Sedinei Catafesta e o vereador José Mario Bellaver, outro membro da comissão.
Conforme a presidente, com a desistência do prefeito, será feita uma notificação para que ele apresente a sua defesa por escrito. A partir disso, ele terá cinco dias corridos de prazo para realizar a entrega. Após, o relator, Sedinei Catafesta, irá fazer o texto final da Comissão Processante.
Uma sessão extraordinária será convocada e o parecer será posto em votação pelo plenário. Nesta sessão, os advogados de Claiton terão duas horas para usar a bancada e apresentar a sua defesa. Após isso, será feita a votação do parecer que pode cassar o mandato de Claiton ou se as denúncias são improcedentes.
Para que ele seja cassado, é necessário que dois terços, ou seja, 10 vereadores, votem pelo impeachment.