A Polícia Federal desencadeou, nesta sexta-feira (10/11), a Operação N@O POD, com o intuito de desarticular organizações criminosas dedicadas ao contrabando de cigarros eletrônicos e ao descaminho de produtos eletrônicos diversos.
A ação, que conta com o apoio da Receita Federal do Brasil, mobilizou 120 policiais federais para o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão em diversas localidades, abrangendo os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
A investigação, que deu origem à Operação N@O POD, concentra-se na repressão ao contrabando de cigarros eletrônicos e ao descaminho e comércio de mercadorias estrangeiras na região de Passo Fundo. Os grupos criminosos envolvidos nesses ilícitos, agindo de forma independente, introduzem clandestinamente os produtos no país, com a negociação realizada principalmente por meio de redes sociais na internet.
Os mandados foram cumpridos em diversas cidades, incluindo Passo Fundo/RS (25 mandados), Marau/RS (06 mandados), Casca/RS (04 mandados), Imbituba/SC (01 mandado), Palhoça/SC (02 mandados), Campinas/SP (01 mandado) e São Paulo/SP (01 mandado). Além das buscas, também foram executadas ordens judiciais para sequestro ou bloqueio de bens e valores vinculados a 16 pessoas físicas e jurídicas suspeitas de envolvimento nos crimes.
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As investigações foram iniciadas com apreensões realizadas pela Polícia Federal, especialmente de cigarros eletrônicos, smartphones e itens de tecnologia, em ações conjuntas com outras forças policiais. Há indícios de que os grupos investigados forneciam cigarros eletrônicos falsificados, de origem paraguaia, representando um risco adicional à saúde dos consumidores.
O objetivo da Operação N@O POD é colher novos elementos que permitam a identificação de todos os envolvidos nas atividades criminosas, descapitalizar os grupos e reparar os prejuízos causados à União devido à sonegação de tributos. Os investigados serão responsabilizados pelos crimes de contrabando, descaminho e associação criminosa. A ação visa, assim, promover a justiça e coibir práticas ilícitas que impactam a segurança pública e a economia do país.
