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Oito meses após queda, Daer segue sem saber quando pedras serão retiradas da Rota do Sol

Foto: Raquel Marholt/Grupo RSCOM
Foto: Raquel Marholt/Grupo RSCOM

A novela envolvendo a queda de uma barreira, na manhã do dia 2 de junho de 2019, ou seja, oito meses atrás, no Km 4 da RES-486, a Rota do Sol, em Itati, na região do Viaduto da Cascata segue longe de acabar. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), ainda não tem uma data para quando o material será retirado do trecho. Uma das pistas segue totalmente bloqueada no local que é sinalizado por cones.

Conforme o Daer, os blocos de rochas devem permanecer no trecho até que ocorram as obras de contenção da encosta. O material serve para amortecer o impacto em caso de novos deslizamentos. Atualmente  está sendo providenciado o orçamento para os serviços na Rota do Sol. Porém, a autarquia não tem uma data para quando o trabalho será feito. As pedras tem sido causas para enormes congestionamentos durante os finais de semana de veraneio nas praias do litoral norte.

Até mesmo uma festa de comemoração para marcar um ano da queda de barreira já foi divulgada por internautas em redes sociais que, cansados da situação, encontraram no bom humor uma forma de protestar contra a situação.

ROÇADAS E ERS-122

Outra situação que tem causado transtornos para os condutores da região da Serra Gaúcha é o mato que toma conta das rodovias. Entre Farroupilha e Caxias do Sul, na ERS-122, há pontos em que a vegetação chega a 1,70m no canteiro central da rodovia. De acordo com o Daer, nos próximos dias, será dada ordem de serviços para que a empresa execute a roçada nas rodovias da Serra, entre elas a ERS-122 e RSC-453.

Já com relação ao Km 43 da ERS-122, entre Farroupilha e São Vendelino, que ficou 42 dias bloqueado após uma queda de barreira, entre novembro e dezembro de 2019, a autarquia diz que já foi solicitado um estudo para definição da melhor solução para contenção da encosta. Após a execução dos serviços, a terceira faixa será liberada.

O custo de toda a operação, que envolveu detonações, retirada de material e este novo estudo ainda não foi divulgado.