Brasil

Mandetta é ouvido na CPI da Covid-19 no Senado Federal

(Foto: TV Senado/Divulgação)
(Foto: TV Senado/Divulgação)

O ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta é a primeira testemunha convocada pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado  que investiga a condução de políticas públicas na pandemia. Mandetta foi questionado nesta terça-feira (4) sobre as decisões do governo federal no combate à Covid-19 durante o período em que comandou a pasta, de onde saiu em abril de 2020.

Mandetta começou seu depoimento falando sobre as ações de sua gestão no Ministério da Saúde antes da pandemia. Conforme ele, em dezembro de 2019, a pasta conseguiu habilitar totalmente os leitos de UTI pendentes, zerando as pendências. O ex-ministro ainda afirmou que buscou estreitar relações com a China logo no inicio da pandemia. Ele teria encaminhado uma carta de solidariedade ao ministro da saúde chinês.

Ele lembro que houve uma “corrida” mundial no período por testes e insumos e que países com mais recursos bloquearam exportações para outras nações. Mandetta disse que foi instituido um grupo de trabalho da Controladoria-Geral da União (CGU) para garantir a lisura de compras feitas pelo Ministério da Saúde. Ele justificou que testes rápidos eram de “difícil compra” e tentou alcançar apoio de empresas da iniciativa privada.

Seu sucessor no cargo, Nelson Teich, também deve ser ouvido nesta terça-feira (4) por volta das 14h. Teich permaneceu apenas um mês no cargo.