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Estados brasileiros limitam atividades para conter avanço da Covid-19

Paraná e Pernambuco já tomaram iniciativas após aumento no número de casos no último mês

© CNA/Fredox Carvalho
© CNA/Fredox Carvalho

Alguns estados estão limitando a circulação e horários de estabelecimentos comerciais para conter o avanço do coronavírus.

É o caso do Paraná e Pernambuco. O governo do Paraná estabeleceu medidas restritivas neste fim de semana para combater a circulação do novo coronavírus no estado. Comércio, incluindo shoppings centers, pode operar com limitação de horário e de capacidade.
Autorização para funcionamento do comércio, em geral, bem como para museus vai das 10h às 22h, e o número de pessoas em circulação não deve ser superior a 50% da capacidade. Bares e restaurantes podem funcionar até as 23h, também com no máximo metade da capacidade. Fora desse horário, fica permitida ainda a entrega de refeições.

As medidas restritivas no Paraná têm duração até esta segunda-feira (17). O governo do estado avaliará a situação epidemiológica para decidir se estenderá as medidas ou se adotará novas regras. O Paraná é o quinto estado com mais mortes por covid-19 acumuladas, totalizando 24.187.

Já o total de casos, desde o início da pandemia, soma 1.006.266. Depois de uma estabilidade na média móvel de casos em abril, o índice voltou a subir em maio.

Em Pernambuco, medidas mais restritivas estão sendo tomadas para parte do estado com o objetivo de combater a disseminação do novo coronavírus. Em 53 cidades nas regiões de saúde IV e V, no Agreste, as novas limitações entram em vigor na terça-feira (18) e vão até 31 de maio.
Estabelecimentos comerciais só podem ficar abertos até as 18h. Durante o fim de semana, ficam proibidas nessas regiões atividades econômicas, com exceção daquelas consideradas fundamentais. Entre os negócios definidos como fundamentais estão supermercados, feiras livres de alimentos, farmácias, padarias e postos de gasolina. O polo de confecções deverá fechar aos sábados e domingos e também nas segundas-feiras.

O governo tomou a decisão em razão do aumento do número de internações nas cidades da região do Agreste pernambucano. De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do estado, ontem (15), foram confirmados 2.894 novos casos e mais 65 óbitos.

Fonte: Agência Brasil