O vice-presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Issur Koch (PP), afirmou nesta quinta-feira (12), que o Estado precisará avaliar a suspensão das aulas na rede pública, caso a pandemia do coronavírus piore nos próximos dias. “Não tenho a intenção de ser alarmista, mas prevenção se faz antes da crise. O próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, admitiu ontem que a partir da semana que vem a contaminação do vírus no Brasil se dará em progressão geométrica e classificou a situação como alarmante. Ou seja, precisamos agir e ter um plano de crise para a Educação no Rio Grande do Sul se isso se confirmar, uma vez que a escola, assim como todos os lugares de concentração de pessoas, será um vetor do vírus”, destacou.
O parlamentar fez contato com a Secretaria Estadual de Educação para conversar com o secretário Faisal Karan para tratar do tema. “O secretário disse que a Secretaria está em contato permanente com as Coordenarias Regionais de Educação para acompanhar o caso. Ele me disse, também, que está analisando passo a passo com a Secretaria da Saúde para ver quais medidas serão tomadas se a doença avançar no Estado”.
De acordo com o deputado, a Secretaria também está preocupada com o impacto da medida, uma vez que boa parte das crianças teriam que ficar com os avós, que são o grupo mais vulnerável ao coronavírus. “Todas essas variáveis estão sendo analisadas, tendo em vista que impactam na vida de milhares de pessoas em todo Estado”, define Koch.
Algumas universidades também se posicionaram: A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) notificou a comunidade acadêmica, nesta quinta-feira, do cancelamento das aulas presenciais, a contar de hoje até 20 de março, em todas as unidades do Brasil. A PUC comunicou que até o momento, as aulas e demais atividades previstas na Universidade estão mantidas e orientou a comunidade acadêmica a reforçar as medidas preventivas, maneira mais eficiente para evitar a contaminação.