Bento Gonçalves

Em Bento, 16 escolas estaduais estão paralisadas em virtude da greve de professores

Nesta terça-feira (26) está marcada uma Assembleia Geral do CPERS às 13h30min na Praça Matriz, em Porto Alegre

Em Bento, 16 escolas estaduais estão paralisadas em virtude da greve de professores

Desde a última segunda-feira (18) escolas estaduais em Bento Gonçalves vem aderindo a paralisação e atos em protesto vem sendo realizados por professores e alunos em diversos pontos do município. Na quinta-feira (21) o ato ocorreu na Praça Via del Vino, onde diversas pessoas se uniram com faixas em frente aos semáforos. Já na sexta-feira (22) a mobilização ocorreu na 16º CRE (Coordenadoria Regional de Educação) sediada em Bento onde professores se reuniram para protestar pela valorização da categoria.

A diretora-geral do 22º Núcleo do CPERS que abrange dezoito municípios da região pertencentes a 16º coordenadoria, Juçara de Fátima Borges falou sobre o apoio oferecido pela comunidade e alunos.

“Neste momento a nossa greve está com um diferencial que está se fazendo um movimento também junto as Câmaras de Vereadores, com moção de apoio a nossa categoria dos educadores, professores e funcionários de repúdio a este pacote. Nós aqui em Bento, quatro vereadores foram contrários a moção. Uma coisa muito importante nesta greve é a conscientização dos alunos. Inclusive temos escolas aqui, onde o professor que está parcial que não aderiu e quem está fazendo a greve são os alunos que não estão indo para a escola”, afirma.

Dos dezoito municípios que pertencem ao núcleo, onze escolas apresentam uma média parcial de 80% de paralisação, duas escolas com 50% e nove escolas 100% paralisadas. Em Bento Gonçalves das vinte escolas e dois NEJAS (Núcleos de Educação de Jovens e Adultos), sete escolas 100% paralisadas, nove escolas parcialmente totalizando 80% e 1% dos NEJAS.

A diretora ainda fala sobre a recuperação das aulas perdidas durante o período de paralisação.

“Quando termina a greve se negocia com o governo. É feito um calendário e não é o governo que faz o calendário, é a escola junto com seus professores, com os alunos e a comunidade via escolar. Elas fazem um calendário de recuperação, sendo enviado para a coordenadoria de educação que envia para a Seduc. Pode ter nos calendários a colocação dos sábados para recuperar, pode ter o mês de janeiro”, diz.

Nesta terça-feira (26) está marcada uma Assembleia Geral do CPERS às 13h30min na Praça Matriz, em Porto Alegre. Ainda após, às 16h, ocorre um Ato Unificado do Funcionalismo.