CURIOSIDADES DA BELEZA

Dermatologistas alertam: excesso de esfoliação facial está detonando colágeno e acelerando rugas

Excesso de esfoliação facial destrói colágeno e acelera rugas, segundo dermatologistas. Veja como proteger a pele de danos irreversíveis.

Dermatologistas alertam excesso de esfoliação facial está detonando colágeno e acelerando rugas
Dermatologistas alertam excesso de esfoliação facial está detonando colágeno e acelerando rugas

Você já se olhou no espelho após uma esfoliação e sentiu a pele mais lisa, mas ao mesmo tempo levemente repuxada? Esse efeito imediato, que muita gente confunde com sinal de rejuvenescimento, pode esconder um perigo silencioso. Dermatologistas vêm alertando que o excesso de esfoliação facial não apenas remove impurezas, mas também danifica o colágeno, principal proteína responsável pela firmeza da pele, acelerando o aparecimento de rugas.

Excesso de esfoliação facial: quando o cuidado vira inimigo

A esfoliação facial é, sem dúvida, um dos rituais de beleza mais populares. O atrito causado por grânulos ou ácidos remove células mortas e dá sensação de frescor. O problema surge quando esse hábito é feito sem moderação. Ao repetir o processo em excesso, a barreira de proteção cutânea fica comprometida, deixando a pele vulnerável a inflamações, ressecamento e até microfissuras.

O colágeno, que já sofre naturalmente com a perda gradual ao longo da idade, é diretamente impactado. A agressão repetida acelera sua degradação, favorecendo a flacidez e o surgimento de linhas de expressão. Dermatologistas reforçam que o que parecia autocuidado pode, a longo prazo, ser um convite ao envelhecimento precoce.

O colágeno como escudo da juventude

O colágeno é a proteína estrutural que mantém a pele firme, elástica e com aspecto jovem. A partir dos 25 anos, a produção natural começa a cair cerca de 1% ao ano. Se a isso somamos maus hábitos — como excesso de sol, estresse, má alimentação e agora a esfoliação sem controle — a pele envelhece em ritmo acelerado.

Estudos publicados em revistas médicas de dermatologia apontam que agressões repetidas à epiderme geram um processo inflamatório que degrada fibras de colágeno mais rápido do que o corpo consegue repor. É como se cada sessão de esfoliação exagerada retirasse uma camada invisível de sustentação, abrindo espaço para rugas mais cedo do que o esperado.

Como identificar sinais de excesso

Muitas pessoas não percebem que estão abusando. Mas a pele dá sinais claros: vermelhidão persistente, descamação fora do normal, sensação de ardor e até o aparecimento de pequenas manchas são alertas de que a barreira natural está sendo comprometida.

Outra pista é a necessidade constante de hidratar após cada esfoliação. Se a pele não retoma seu equilíbrio natural rapidamente, é sinal de que o processo foi agressivo demais. É nesse ponto que os dermatologistas recomendam suspender o hábito e buscar orientação profissional.

Frequência segura e alternativas mais suaves

Segundo especialistas, a frequência ideal de esfoliação facial varia de acordo com o tipo de pele. Quem tem pele oleosa pode esfoliar de uma a duas vezes por semana. Já peles secas ou sensíveis devem se limitar a uma vez a cada quinze dias. O uso diário de esfoliantes, sejam eles físicos ou químicos, é desaconselhado em todos os casos.

Alternativas mais seguras incluem o uso de sabonetes suaves com ácido salicílico em baixa concentração ou tônicos clareadores, que renovam a pele de forma progressiva, sem agredir tanto a estrutura de colágeno. Outra aposta são produtos com ação enzimática, como os que usam papaína ou bromelina, enzimas derivadas de frutas que promovem uma limpeza delicada.

Dermatologistas alertam excesso de esfoliação facial está detonando colágeno e acelerando rugas
Dermatologistas alertam excesso de esfoliação facial está detonando colágeno e acelerando rugas

O papel da hidratação e da fotoproteção

Uma pele saudável não depende apenas da esfoliação. Hidratação e fotoproteção são os dois pilares indispensáveis para manter o colágeno intacto por mais tempo. Cremes com ácido hialurônico, ceramidas e antioxidantes ajudam a reparar a barreira cutânea e estimulam a produção de colágeno. Já o protetor solar é inegociável: os raios UV são os maiores responsáveis pela destruição dessa proteína.

Dermatologistas também recomendam associar a rotina tópica a uma dieta rica em vitaminas C e E, zinco e proteínas magras, que fornecem os blocos de construção necessários para a regeneração da pele.

Quando procurar ajuda profissional

Se você já percebeu que exagerou na esfoliação e sente a pele sensibilizada, o caminho não é intensificar os cuidados por conta própria. É fundamental buscar acompanhamento médico. Apenas um dermatologista pode avaliar a extensão do dano e indicar soluções como peelings químicos controlados, lasers ou até suplementação de colágeno oral em casos mais avançados.

O que pode parecer um detalhe no dia a dia — a quantidade de vezes que você esfolia o rosto — pode determinar a qualidade da sua pele nos próximos anos. Moderação e orientação profissional são, sem dúvida, os melhores aliados para manter a juventude da pele por mais tempo.