Após denúncia, as equipes chegaram a um galpão na localidade de Campestre do Tigre, na cidade de Gramado. O local possuía arenas montadas para a prática de rinha de galos, com realizações de apostas, além de uma cozinha improvisada para venda de alimentos em condições insalubres. 13 galos da raça Índio Brasil foram resgatados com vida e dois foram localizados mortos. Foram apreendidos diversas esporas artificiais, biqueiras de aço e medicamentos variados.
Diante dos fatos, o dinheiro das apostas foi apreendido e foi dada voz de prisão aos 24 autores do crime de maus tratos a animais, sendo confeccionado Termo Circunstanciado no local do fato. Tendo em vista a presença de crianças/adolescentes no local, o proprietário do imóvel e mais um adulto foram conduzidos à Delegacia e também responderão pelo crime de corrupção de menores, crime contra as relações de consumo e cativeiro de fauna silvestre.
Os galos foram deixados como fiel depositário para seus respectivos tutores. Os demais petrechos foram aprendidos pelos Fiscais Ambientais. Todas as medidas administrativas pertinentes ao fato foram tomadas.
As rinhas de galos são práticas cruéis onde os animais são forçados a lutar, muitas vezes equipados com esporas e biqueiras de aço. Essas lutas causam ferimentos graves, dor extrema e frequentemente resultam na morte dos galos, caracterizando maus tratos e crueldade animal.