Há poucos dias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou preocupação com o consumo excessivo de bebidas alcoólicas durante a quarentena, a entidade publicou um artigo denominado: O álcool não protege contra a covid-19, o acesso deve ser restrito durante o confinamento”.
Outro órgão que também se manifestou foi a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), através de sua presidente, Renata Brasil Araújo. Conforme a mesma, inicialmente, a bebida parece trazer euforia, mas, depois, diminui a ativação do freio do cérebro, chamado de lobo pré-frontal. As pessoas ficam com efeitos de mais sedação, mas um efeito colateral é o aumento da impulsividade. E “ficando sem freio”, pode ocorrer um aumento nos índices de violência, em especial, a doméstica e no número de feminicídios.
Com esse aumento no consumo a Abbead lançou a campanha #sejaluz, para mostrar coisas positivas na internet, como os botecos virtuais, e orientando a respeito dos cuidados não apenas com o álcool, mas com o tabaco e outras drogas nessa fase de quarentena. A instituição também montou um trabalho voluntário com foco em pessoas de baixa renda, este conta com psiquiatras associados para atender, gratuitamente, até o próximo dia 26, dependentes químicos e seus familiares, pelas redes sociais. O número de ‘Whatsapp’: 51-980536208 está disponível para pessoas marcarem consultas com terapeutas, psicólogos e psiquiatras, bem como as redes sociais Instagram e Facebook da associação estão disponíveis.