Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no último dia 31, a importação de 2 milhões de doses prontas do imunizante para Covid-19 conhecido como vacina de Oxford. Elaborada pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, a vacina será produzida no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que foi a solicitante da importação. O objetivo é que o início da imunização no país não atrase por falta de vacinas.
Apesar da autorização para importação, nenhuma vacina contra a Covid-19 foi autorizada para uso no país, nem de forma emergencial, nem como registro definitivo. Sendo assim, a Fiocruz deve garantir as condições ideais de armazenamento do produto até que o uso seja liberado. A previsão é que as doses, que foram produzidas pelo Serum Institute of India, cheguem ao país este mês.
Vacina de Oxford
A vacina de Oxford teve sua primeira autorização na última semana, quando o Reino Unido aprovou o imunizante para uso no país. A Argentina e a Índia seguiram o mesmo caminho nos últimos dias. Os Estados Unidos, por outro lado, anunciaram que vão analisar melhor a relação de eficácia da vacina de Oxford e suas doses, antes de aprová-la. O motivo é que os pesquisadores encontraram uma diferença: a primeira dose completa, seguida de uma de reforço, teve cerca de 62% de eficácia; enquanto isso, uma meia dose na primeira aplicação, também seguida de uma segunda dose, teve uma eficácia de 90%.
Os pesquisadores ainda não encontraram um motivo para isso, mas deixaram a cargo das agências reguladoras decidir quais doses irão usar.