Comportamento

Alimentos da cesta básica estão mais caros no Rio Grande do Sul

A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 471,37), seguida pela de Porto Alegre (R$ 463,09). Foto: Agência Brasil/ divulgação
A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 471,37), seguida pela de Porto Alegre (R$ 463,09). Foto: Agência Brasil/ divulgação

Uma pesquisa desenvovida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese) revelou que o preço dos alimentos que compõem a cesta básica brasileira aumentou em 16 das 18 capitais do país. As informações são do site Angência Brasil.

Porto Alegre está na segunda posição da cesta mais cara, com R$ 463,09, perdendo apenas para São Paulo, R$ 471,37. A terceira posição ficou com o Rio de Janeiro, R$ 460,24, seguida de Florianópolis, R$ 454,87.

A pesquisa apontou ainda que as altas mais expressivas foram em Belo Horizonte (7,81%), São Luís (6,44%), Campo Grande (6,05%) e São Paulo (5,68%). Houve queda em Vitória (-2,65%) e Salvador (-0,26%). Os valores mais baixos foram observados em Salvador (R$ 330,17) e Natal (R$ 332,21).

A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 471,37), seguida pela de Porto Alegre (R$ 463,09). Foto: Agência Brasil/ divulgação

De outubro a novembro deste ano, os alimentos que apresentaram alta na maior parte das capitais pesquisadas foram tomate, batata, óleo de soja, pão francês e carne bovina. O leite integral teve queda de preços em 16 capitais.

Com base nesses valores, o Dieese estimou em R$ 3.959,98 o salário mínimo necessário para a uma família de quatro pessoas no mês de novembro, isso equivale a 4,15 vezes o mínimo atual, de R$ 954. Em outubro, o salário mínimo foi estimado em R$ 3.783,39. O tempo médio que um trabalhador levou para adquirir os produtos da cesta básica, em novembro, foi de 91 horas e 13 minutos.