Veranópolis - Um ano após as enchentes e deslizamentos de 2024, que marcaram a maior tragédia climática da história de Veranópolis e do Rio Grande do Sul, o foco da reconstrução na cidade está nas famílias que perderam suas casas.
Atualmente, 11 famílias seguem no programa de aluguel social, criado para garantir moradia temporária. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, William Dornelles, o objetivo é assegurar condições mínimas enquanto soluções permanentes avançam.
No Minha Casa Minha Vida – Compra Assistida, 25 famílias foram inscritas. Até agora, nove já foram beneficiadas: quatro estão morando nas novas casas, e outras cinco aguardam a finalização de processos junto à Caixa Econômica Federal. As 16 famílias restantes vivem na área rural e passam por um processo de habilitação diferenciado.
Medidas de Emergência e Prevenção
Além desses programas, a Prefeitura realizou seis visitas técnicas em imóveis localizados em áreas de risco ou com danos estruturais, para identificar medidas de melhoria habitacional. Um estudo do Sistema Geológico do Brasil, divulgado em fevereiro de 2025, apontou 63 áreas de alto ou muito alto risco em Veranópolis. Novas inspeções estão previstas para definir ações preventivas e ações corretivas.
No campo da resposta emergencial, a Defesa Civil foi reestruturada, reunindo servidores, voluntários e o Corpo de Bombeiros em um modelo de atuação mais coordenado. Dez reuniões foram realizadas nos últimos quatro meses para planejar medidas emergenciais e de prevenção.
O prefeito Cristiano Valduga Dal Pai destaca que a reconstrução envolve todas as áreas da administração pública, tanto no meio urbano quanto rural.
“Estamos acompanhando de perto cada necessidade”, afirmou.