A ocupação do Complexo da Maesa voltou a ser pauta nesta terça-feira (25) no auditório do Centro Administrativo da Prefeitura de Caxias do Sul. A atividade que iniciou por volta das 18h30min teve muita confusão, empurra-empurra, gritaria, e bate-boca entre vereadores da oposição com secretários municipais e cargos de confiança do prefeito Adiló Didomenico.
A confusão iniciou após um grupo de aproximadamente 20 pessoas, representantes dos movimentos estudantis, sociais e da cultura serem impedidos de entrar no auditório, já que os organizadores afirmaram que a lotação máxima de 100 pessoas estar preenchida.
Bate-boca entre vereadores e secretários municipais
Os vereadores do Partidos dos Trabalhadores, Estela Balardin, Lucas Caragnato, e Rose Frigeri, que estavam no local, perceberam que diversas cadeiras estavam vazias, e assim abriram as portas para os manifestantes participarem do ato. Durante esta ação ocorreu um empurra-empurra entre pessoas ligadas a administração municipal, com bate-boca e confusão, que também envolveu a chefe de gabiante Grégora Fortuna dos Passos e o secretário de finanças, Cristiano Becker.
Durante a confusão a vereadora petista Rose Frigeri afirmou que teve um ferimento na mão, já a secretária Grégora Fortuna dos Passos, declarou que foi ofendida pelo vereador Lucas Caragnato.
Notícias Relacionadas
NEGÓCIOS
Serra Summit terá mais de 40 palestrantes entre 20 e 22 de novembro em Nova Prata
Evento visa proporcionar conexões em mais de 50 horas de conteúdo sobre gestão, negócios, marketing, inovação e mercado digital
RETOMADA
Empresas aéreas farão homenagem ao RS com pinturas em aeronaves
O primeiro voo a pousar no Salgado Filho será um voo da Azul, vindo do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas/SP
Após a organização permitir a entrada dos 20 manifestantes, o situação foi amenizada, e os trabalhos foram retomados, com a apresentação do projeto, perguntas de inscritos e manifestações dos secretários, entre eles, de Parcerias Estratégicas, Matheus Neres da Rocha, e do planejamento, Margarete Bender.
O principal questionamento dos contrários ao projeto atual de ocupação, que prevê a parceria com a iniciativa privada, são os valores que o município terá que pagar para utilizar o espaço, que pode girar em torno de R$ 1,9 milhão por ano. A consulta pública online também está disponível até dia 28 de abril no site da Prefeitura, no ícone Maesa.
Nesta quarta (26) o prefeito Adiló Didomenico (PSBB) recebeu uma proposta alternativa para a gestão da Maesa – o modelo de fundação, com personalidade jurídica de direito privado e autonomia administrativa e financeira. O documento foi entregue pelo presidente da União das Associações de Bairros (UAB), Valdir Walter, o presidente da Associação dos Amigos da Maesa (AMaesa), Paulo Sausen, e o ex-vice-prefeito Elói Frizzo (PSB).
