A prefeita de Santa Tereza, Gisele Caumo, atualizou através de um vídeo nas redes sociais do município a atual situação da localidade, que, segundo ela, padeceu do maior desastre natural da história.
Gisele conta que as águas que alagavam a sede do município, situado na Serra Gaúcha, começaram a baixar nesta sexta-feira, desobstruindo vias e permitindo acessos antes inatingíveis. Segundo ela, a devastação das últimas chuvas, somada à suba do Rio Taquari deixaram visões tristes para que trafega no município. “No interior do município, muitas comunidades devastadas, não tanto pelo aumento das águas, mas sim por conta dos vários deslizamentos que assolaram a região”, disse.
a chefe do executivo informou que as primeiras ações do dia foram de resgate às famílias do interior onde não havia acesso. “Eu já solicitei aeronave e o Governo do Estado já autorizou, porém, a operação não aconteceu por conta do tempo. Estou em contato com pelo menos um membro de cada comunidade para saber se todos estão bem”, explica Caumo.
Até esta sexta o único acesso à Santa Tereza é através da Linha 150 da Leopoldina, que liga o município com Bento Gonçalves. O tráfego no local, apesar de precário, está recebendo maquinário para limpeza de deslizamentos, pedras e árvores que se encontram na pista. Também na ERS-444 começará a desobstrução da via que está com muitas barreiras. “Nós possuímos poucas máquinas, poucos caminhões e deveremos priorizar os atendimentos”.
A prefeita falou também sobre a precariedade de água, combustível e alimento, uma vez que pelo único acesso à Santa Tereza, não é possível a passagem de caminhões. O município também se encontra sem energia e não há previsão de retorno pois caminhões da RGE não conseguem acessar Santa Tereza.
Confira o vídeo completo de Gisele Caumo:
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