ATAQUE

PM morre no hospital e número de vítimas de atirador em Novo Hamburgo sobe para quatro

Informação foi confirmada nesta quinta-feira (24). Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, era soldado da BM e havia sido atingido por três disparos

PM morre no hospital e número de vítimas de atirador em Novo Hamburgo sobe para quatro
Foto: Camila Cunha/Correio do Povo

Morreu no hospital o soldado Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, que foi baleado três vezes por um atirador em Novo Hamburgo. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (24). Agora, o número de vítimas do ataque, registrado no bairro Ouro Branco, sobe para quatro.

Voltz estava internado no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Ele passava, nesta quarta, por protocolo de verificação de possível morte cerebral. A confirmação ou não do óbito nestes casos dura 24h.

Além do soldado Rodrigo Weber Voltz, também morreram o soldado Everton Kirsch Júnior, de 31 anos; o pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74 anos; e o irmão do atirador, Everton Crippa, de 49 anos. O autor dos disparos, identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, foi encontrado sem vida dentro da residência após os disparos. Além dos óbitos, oito pessoas ficaram feridas.

Em nota, na rede social X (antigo Twitter), o governador Eduardo Leite lamentou a morte de mais um agente da Brigada Militar (BM) no tiroteio e disse que mantém “orações pela recuperação do soldado João Paulo Farias Oliveira, ainda internado em UTI“.

“Mais um herói que perdemos nessa tragédia brutal. Um homem que honrou ao limite seu juramento de proteger a sociedade, mesmo com o risco da própria vida. Toda solidariedade aos familiares do Rodrigo, à sua esposa Aleissa, também soldado da BM, e à família brigadiana nesse momento de dor irreparável”, escreveu Leite.

O caso

O relato dava conta que Eugênio Crippa ligou para o 190 informando que o filho o impedia de sair de casa e também o havia agredido. Próximo às 22h40min, a primeira guarnição chegou ao local e entrou no imóvel, onde encontrou o idoso e a esposa, Cleris, de 70 anos. Também estavam ali um dos filhos do casal, Everton Krippa, e a companheira Prescila de Castro Martins, de 41.

Ali, o soldado Everton Kirsch Júnior morreu após ser atingido por um disparo na cabeça. O pai do atirador também foi morto no local. Na sequência, o suspeito teria alvejado o irmão, que estava caído na calçada, e depois retornado para o interior do imóvel.

A ocorrência foi encerrada por volta das 8h30min, quando um terceiro drone adentrou na casa e localizou o corpo do suspeito. Ele morreu após ter sido alvejado durante o tiroteio.

De acordo com a Polícia Civil, o atirador e o pai sofriam de esquizofrenia. O suspeito somava quatro internações psiquiátricas e, apesar disso, ainda mantinha ativo o registro de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). Ele também havia completado diversos cursos de atirador, conforme a irmã dele informou aos policiais.

*Com informações de Correio do Povo