A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) está oferecendo cuidados médicos no abrigo improvisado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Paulo Freire, que abriga cerca de 400 pessoas das 180 mil que ficaram desabrigadas em razão das enchentes em Canoas, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
As equipes de profissionais, que contam com médicos, enfermeiros, psicólogos e promotores de saúde estão no abrigo para oferecer atendimento médico e de saúde mental e divulgar orientações sobre cuidados de saúde, uma vez que em períodos de enchentes, muitas doenças infecciosas podem se alastrar com facilidade.
Segundo a coordenadora do projeto de MSF no Rio Grande do Sul, Alessandra Luz, as equipes trabalham para chegar a pessoas em situação de maior vulnerabilidade ou que não haja equipes de saúde disponíveis.
“Sabemos que em situações de emergência há diversas necessidades de saúde que vão mudando rapidamente. Num contexto assim, é muito importante que consigamos entender onde podemos ser mais relevantes sem duplicar esforços”, explica.
Ela informa ainda que o trabalho é realizado em parceria com as autoridades municipais, estaduais e federais, que juntas buscam minimizar os impactos das chuvas na população que mais sofre.
O Médicos Sem Fronteiras:
Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas que busca levar cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem acesso à assistência Médica, e também busca chamar a atenção mundial para as dificuldades que os atendidos em seus projetos sofrem, dando visibilidade a realidades que não podem continuar a ser negligenciada.
Para ajudar a causa, acesse www.doe.msf.org.br/home.