O deputado Giovani Cherini anunciou na tarde de sexta-feira, em visita ao hospital Tacchini de Bento Gonçalves que fez a indicação de emenda parlamentar para o custeio de R$ 500 mi. A verba deve ser empregada no atendimento gratuito aos pacientes que entram pelo SUS no hospital
No último ano, mais de 67% dos atendimentos do hospital foram públicos. Dado reforçado durante a visita que marcou a entrega oficial da indicação. O momento contou com a presença de uma comitiva de sete integrantes do Partido Liberal (PL) no município, incluindo os vereadores Letícia Bonassina, Joel Bolsonaro e Sidnei Postal, o presidente da sigla no município, Rafael Pasqualotto, a presidente do PL Mulher, Adriana Faés, além dos membros do diretório, Evandro Speranza e Flademir Martins de Oliveira.
Na oportunidade, eles acompanharam uma apresentação com todas as informações sobre os serviços SUS oferecidos pelo hospital, além de conhecer a nova ferramenta online do Tacchini, que mostra em tempo real a ocupação de todos os leitos SUS da instituição.
Emenda de Custeio
As emendas de custeio são recursos públicos destinados a custear despesas de funcionamento de instituições e serviços públicos, como hospitais, escolas e outras entidades que atendem à população. Esses recursos não são voltados para investimentos em infraestrutura ou compra de equipamentos, mas sim para garantir o funcionamento contínuo e a manutenção dos serviços essenciais, como salários de funcionários, compra de insumos e despesas operacionais.
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“As emendas de custeio desempenham um papel crucial no dia a dia do hospital, permitindo que os serviços de saúde continuem a ser oferecidos com qualidade e eficiência à população apesar da defasagem do valor da tabela SUS”, descreveu o gerente de relações institucionais do Hospital Tacchini, Humberto Godoy.
O caminho até o recurso
Embora a emenda tenha sido indicada pelo deputado, há um longo caminho até que o valor esteja disponível no caixa do hospital. Após a indicação, a emenda precisa passar por uma série de trâmites burocráticos, incluindo a análise e aprovação pela Comissão de Orçamento e Finanças, além de uma série de formalidades no âmbito da gestão pública federal. Somente depois de todas as etapas cumpridas, o valor pode ser efetivamente liberado para uso pelo hospital, o que pode levar alguns meses.
