EM SÃO GOTARDO

Fábrica de chocolate destruída por incêndio em Flores da Cunha é alvo de ladrões

Uma máquina de corte de plasma, avaliada em R$ 20 mil, teria sido furtada do local nos últimos dias. Um homem de 37 anos foi preso neste domingo (29)

Fábrica de chocolate destruída por incêndio em Flores da Cunha é alvo de ladrões
Foto: Cristiano Gauer/Grupo RSCOM

Um homem de 27 anos foi preso em flagrante neste domingo (29) furtando itens de uma fábrica de chocolate que pegou fogo, há pouco mais de um mês, em Flores da Cunha. As chamas, que destruíram o pavilhão de 2.400 metros quadrados, situado na Rua Bozano, em São Gotardo, tiveram início na manhã de 25 de agosto e foram cessadas pelo Corpo de Bombeiros apenas no dia seguinte. O local está em processo de desmontagem.

Segundo o 36° Batalhão de Polícia Militar (BPM), o proprietário da empresa informou que há dias acontecem furtos de materiais e ferramentas que são usadas para desfazer a estrutura. No último caso, ele teria visto um homem arrastando dois cilindros de oxigênio e um botijão de gás para fora do pátio.

Na noite anterior, de acordo com relato do empresário à polícia, foi suprimida uma máquina de corte de plasma, avaliada em R$ 20 mil.

Ainda conforme o 36° BPM, o indivíduo que foi detido teria admitido a autoria dos furtos, e afirmado que atuou a mando de uma terceira pessoa.

Ele foi encaminhado para registro do caso na Delegacia de Polícia Civil em Caxias do Sul.

O incêndio

O pavilhão era há oito anos sede da empresa Tradição Gourmet Chocolates. No momento do incêndio, não havia pessoas no local — a fábrica tem cerca de 100 funcionários. A empresa florense é parceira da DeCacau.

O combate às chamas foi intenso por parte dos bombeiros, que necessitaram do apoio de duas retroescavadeiras e caminhões pipa. O local foi construído com grandes peças de metal que, com as chamas, desabaram. Essa situação dificultou a entrada dos bombeiros para conter os focos de incêndio.

O Corpo de Bombeiros informou, ainda, que havia cerca de 40 toneladas de gordura vegetal na fábrica, fator que elevou os riscos da operação.