DESCASO

Idas e vindas de projeto deixam comunidade sem ponte há cinco meses no interior de Farroupilha

FARROUPILHA
Foto: Especial Leouve

Há cinco meses, a comunidade da Linha Caçador, no interior de Farroupilha, aguarda por uma solução para a queda da ponte da Estrada FR-174, popularmente chamada de “Estrada Pedro Molon”. Afetada pelas chuvas de maio, a estrutura cedeu por completo e impede o fluxo de veículos ou passagem de pedestres. Para ter ligação com outros locais e a área central da cidade, por exemplo, um motorista de ônibus escolar precisa trafegar 7 quilômetros a mais.

Até agora, não houve nenhuma melhoria realizada pela prefeitura de Farroupilha no local. Porém, em 28 de junho, conforme comunicado pela assessoria de imprensa do município, a Defesa Civil Nacional havia aprovado o projeto de reconstrução, avaliado em R$ 507 mil, e o repasse da verba para essa ponte e uma outra estrutura FR-17 na Comunidade Santo Avelino, na Linha Machadinho. Ainda assim, na manhã desta sexta-feira (18), o secretário municipal de Agricultura, Fernando Silvestrin, alegou que “a pasta não poderia atuar sem que o planejamento faça o projeto.”

De acordo com Nestor Zanonato Filho, secretário de Urbanismo e Meio Ambiente, houve, por parte da prefeitura, a realização de um projeto com a necessidade de alteração do valor aprovado pela Defesa Civil. Entre idas e vindas, agora há um novo prazo, não informado pelo responsável pela pasta.

“Foi aprovado junto a Defesa Civil a solicitação de reconstrução e, posterior a isso, foram realizadas sondagens e projeto executivo com alteração de valor, que retornou para a Defesa Civil para poder aprovar agora com o projeto completo. Todos os passos foram feitos conforme orientação da Defasa Civil Nacional”, diz.

Por outro lado, Zanonato Filho garante que na próxima segunda-feira (21), a prefeitura irá iniciar uma obra para restabelecer a conexão da Linha Caçador. “O que será feito na segunda-feira é um restabelecimento para poder liberar o trânsito dos moradores da localidade. Precisávamos de uma mudança na fiação da RGE para poder operar. A autarquia esteve no local ontem e agora podemos trabalhar. O projeto de reconstrução, em questão, que está na Defesa Civil, é de uma nova ponte para este lugar”, conclui o secretário.

De forma efetiva, a prefeitura irá repor depois de cinco meses a passagem de maneira provisória para, após isso, reativar a ponte com projeto e verba oriunda da Defesa Civil Nacional.