As fortes chuvas que novamente atingiram o Rio Grande do Sul entre os dias 17 e 23 de junho de 2025, fizeram com que diversos municípios decretassem estado de emergência. Uma destas cidades foi Farroupilha, que teve pedido homologado pelo Governo Federal no dia 29 de julho.
Por conta das intempéries climáticas de 2024 e 2025, aproximadamente 500 locais foram afetados. A recuperação destes pontos, assim como outros danificados ainda em 2023, deve ocorrer de forma gradual.
Conforme dados repassados pelo Coordenador da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil em Farroupilha, Fábio de Arruda Mezadri, nos últimos dois anos, mais de 200 famílias foram afetadas diretamente. Os motivos dos transtornos são diversos, como destelhamentos, quedas de barreiras, bloqueios em rodovias, dificuldades de acesso, entre outros.
Mezadri também informou que o montante a ser repassado para o município de Farroupilha, por meio da Defesa Civil Nacional, é de R$ 12.616.684,10. Parte deste valor já chegou ao Executivo. Ele detalhou como a cidade está trabalhando para se preparar visando condições climáticas adversas, como as vistas nos últimos tempos.
“O município está atuando em harmonia com os órgãos públicos, e dentro da própria estrutura municipal, desta forma vamos viabilizar a implantação de um plano de redução de riscos e um plano de contingência, este que será voltado às ações emergenciais, que precisam res realizadas já no momento pós-desastre. No plano de redução de riscos, ele é um trabalho implementado pré-desastre, ou seja, são ações de prevenção, mitigação e preparação, para que estes eventos adversos não ocorram, ou que seus efeitos sejam minimizados”, afirmou.
Um dos pontos que mais sofreu com as intempéries climáticas foi a estrada para Salto Ventoso. No local, estudos técnicos devem ser realizados para que uma solução duradoura seja alcançada. No primeiro momento, o investimento seria superior a R$ 3,4 milhões.
Fábio Mezadri deu a perspectiva da Defesa Civil, quanto aos danos causados pela chuva no município. Uma vistoria já foi realizada no dia 3 de julho, onde representantes da Coordenação Regional da Defesa Civil Estadual estiveram em comunidades como Linha Muller e Caravagetto.
“A Defesa Civil possui uma visão otimista do cenário. Felizmente, no último episódio climático nós não tivemos a perda de vidas humanas, mas evidentemente a gente não ignora os danos materiais e os prejuízos econômicos decorrentes, por isso estamos buscando alternativas legais, para que ninguém que tenha sido vítima destes eventos fique desassistida”, frisou Mezadri.
Uma nova vistoria nos pontos afetados em Farroupilha será realizada, para que novos recursos sejam solicitados e assim outras obras serem iniciadas e concluídas.