A praça do bairro Primeiro de Maio, em Farroupilha, tem apresentado um problema de acessibilidade que vem gerando transtornos aos usuários. O espaço fica localizado na rua Remígio Tartarotti e foi inaugurado no ano passado. Além disso, a falta de proteção a um barranco também é reivindicado.
A obra, que foi planejada pela Prefeitura de Farroupilha e executada por uma empresa de Nova Sardenha (interior do município), contou com um investimento de R$ 182.605,77, em um espaço de 550 m², mas os acessos estão todos espaçados por grama e terra, obrigando os usuários a desceram uma elevação para entrarem na praça. Pessoas com mobilidade limitada não conseguem utilizar a mesma sem ajuda, o que poderia ocorrer caso houvesse uma ligação direta com a calçada.
No projeto não constava a ligação entre praça e calçada. No espaço, crianças jogam futebol e por vezes a bola pode vir acabar caindo em um barranco, o qual não existe uma proteção para evitar que este tipo de problema ocorra. A possível prevenção também não foi imposta no projeto.
Conforme dados da assessoria, a ordem de início das obras ocorreu em 12 de fevereiro de 2024. A entrega foi realizada em 29 de junho do mesmo ano na presença do então Prefeito Fabiano Feltrin (PL), secretários municipais, lideranças comunitárias e moradores locais.
A presidente do bairro Primeiro de Maio, Sandra Picollo, explicou quais os prejuízos que a comunidade sofre com tal falta de acabamento no projeto:
“Pelo que estamos visualizando, não temos acesso. Por exemplo, os cadeirantes não conseguem acessar, pessoas com deficiência física e visual também não conseguem acessar, então nós pensamos na integração de todas dessas pessoas, e aqui elas não são contempladas, infelizmente”, ressaltou ela.
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A nova praça conta com brinquedos, espaço de descanso, paisagismo e uma academia ao ar livre. Ela está localizada em frente ao Complexo de Atendimento ao Cidadão, que conta com um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), uma Unidade Básica de Saúde e uma creche.
O secretário de Urbanismo e Meio Ambiente, Paulo Gasperin, admite o erro do projeto feito por profissional do executivo municipal. Mas, segundo ele, será dada atenção especial para ajuste e acessibilidade.
“A obra foi executada pela empresa E3KS. À epoca, o projeto executado, de fato, não contemplou esse acesso especial ao espaço. Mas, as equipes identificaram o problema e já está no escopo da equipe elaborar adaptações no local. Foi feito (o projeto) por profissional da prefeitura na época, que não está mais. Não acompanhei essa obra, mas vamos dar atenção especial pra isso”, afirma.
