A Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (Seduc) registrou, nesta quarta-feira (16), a conclusão de 300 obras em escola da rede estadual, desde janeiro do ano passado. As construções e reformas são realizadas pela Secretaria de Obras Públicas (SOP). Foram investidos mais de R$ 85 milhões, em 22 meses, em 280 escolas do sistema público do RS.
“A vida das pessoas acontece em um espaço, ou seja, em um terreno, em uma edificação onde a experiência humana se concretiza. É por isso que precisamos pensar a construção ou reforma de uma escola de maneira ampla, tratando desde uma necessidade básica, como um banheiro funcional, até a projeção do futuro”, afirma a secretária de Obras Públicas, Izabel Matte.
Serra Gaúcha
Entre as escolas beneficiadas com as obras estão, pelo menos, duas localizadas na região da 4ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), que tem sede em Caxias do Sul. Uma das beneficiadas foi a Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) São José, de Nova Petrópolis. A estrutura passou pela recuperação dos banheiros.
Já em Caxias, a EEEF Abramo Eberle, localizada no bairro Cristo Redentor, também passou por reparos. Com recursos do programa Lição de Casa, foi realizada a reforma geral no ginásio, nos telhados, nas instalações hidrossanitárias e pavimentações. O investimento foi de mais de R$ 1,6 milhão.
A implantação de novas ideias para a gestão dos prédios escolares demandou que a SOP intensificasse as rotinas de trabalho e o alinhamento com a Secretaria da Educação (Seduc).
“A conclusão das 300 obras é resultado de um novo fluxo de trabalho construído no nosso governo, com uma aproximação maior entre as equipes da Seduc e da SOP. Temos encontros semanais de alinhamento, com foco na qualificação dos espaços das instituições de ensino. Todos esses esforços convergem para uma melhora da educação do Estado”, comenta a secretária de Educação, Raquel Teixeira.
Novo modelo de contratação
Das 300 obras concluídas, 23 foram atendidas pela contratação simplificada, modelo implantado neste ano para dar mais agilidade à manutenção dos prédios. A licitação é feita por lotes de escolas e há um “catálogo de serviços” à disposição da SOP para atender às demandas com maior velocidade. Não é necessário licitar cada serviço, e as escolas têm uma empresa responsável pré-contratada para realizar as obras.
A principal diferença da contratação simplificada em relação aos outros modelos até então disponíveis é o tempo. Ela permite prazos muito menores, dando agilidade às solicitações. No passado, uma obra feita por meio de uma licitação poderia demorar meses para começar, dependendo do andamento do processo. O novo sistema permite que uma demanda seja atendida em 24 horas, se considerada emergencial.