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ERS-431 apresenta trechos críticos com falta de sinalização entre Bento Gonçalves e São Valentim do Sul

Situação provocada pelos eventos climáticos extremos dos últimos anos ainda demanda atenção de condutores; Ponte ainda não saiu do papel

ERS-431 apresenta trechos críticos com falta de sinalização entre Bento Gonçalves e São Valentim do Sul
Foto: Magali de Ré/Grupo RSCOM

A ERS-431 apresenta trechos críticos com pouca ou nenhuma sinalização entre Bento Gonçalves e São Valentim do Sul, o que causa riscos para os condutores. A rodovia, que é uma ligação importante entre a Serra Gaúcha e o Vale do Taquari, sofreu danos significativos devido às enchentes e deslizamentos registrados entre setembro de 2023 e maio de 2024.

Em alguns pontos, crateras tomam conta da pista onde o asfalto cedeu, e os motoristas enfrentam dificuldades em trechos de brita ou chão batido, onde as obras ainda não foram concluídas. Nestes locais da ERS-431, são verificadas poucas medidas de segurança, como placas e cones de trânsito.

O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que tem realizado melhorias na rodovia por meio de tapa-buracos e reforço na sinalização. A autarquia estadual também afirmou que possui informações de placas que “estão sendo retiradas e jogadas no mato”.

A ERS-431 está incluída nas obras contempladas pelo Fundo Estadual de Recuperação de Estradas (FUNRIGS), e um chamamento para contratação da empresa responsável pela obra foi publicado na última sexta-feira (28)

Ponte de Santa Bárbara ainda não saiu do papel

A nova ponte sobre o Rio Taquari, na localidade de Santa Bárbara, segue sem previsão de início. A estrutura, que irá ligar Bento Gonçalves e Santa Tereza a São Valentim do Sul, depende da apresentação da documentação completa pela empresa vencedora da licitação. O Daer notificou a companhia para que entregue a documentação completa em até 15 dias, permitindo a aprovação do projeto executivo e o início das obras, que devem durar um ano. 

O investimento total para construção será de R$ 31,3 milhões, com R$ 24,4 milhões de recursos federais e R$ 6,9 milhões do governo estadual. Enquanto a ponte não sai do papel, a travessia entre os municípios segue sendo feita por balsa. O serviço opera diariamente das 6h às 23h e transporta até 15 veículos leves por vez.