A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Funerárias da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul rejeitou, por unanimidade, um requerimento ao Grupo L. Formolo, que detém a concessão dos serviços no município. A votação ocorreu durante uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (18), na Sala das Comissões Vereadora Geni Peteffi.
O documento é de autoria do presidente da CPI, vereador Maurício Scalco (PL). Em seis tópicos, o parlamentar pretendia solicitar informações como o nome empresarial e o CNPJ das empresas que compõem ou fizeram parte do grupo, em Caxias do Sul, nos últimos 20 anos.
Outros itens foram o balanço contábil dos últimos cinco anos; a tabela de valores e a relação discriminada dos serviços; o relatório de notas fiscais dos últimos cinco anos, com CPF, data de sepultamento por empresa; e cópia das notas fiscais de compra de urnas pelas empresas do grupo, nos últimos dois anos.
Votaram contra o requerimento, os vereadores Olmir Cadore e Tatiane Frizzo (PSDB), Estela Balardin e Lucas Caregnato (PT), e Wagner Petrini e Zé Dambrós (PSB). Estiveram ausentes Lucas Diel (PRD) e Adriano Bressan e Alexandre Bortoluz (PP), Scalco não votou.
Diferencial da CPI
A CPI foi instalada em 11 de novembro e tem 120 dias de para ser concluída. O grupo parlamentar pode ser prorrogado, se necessário, mediante requerimento submetido ao plenário do Legislativo.
Entretanto, como o período extrapola o final da atual legislatura (2021-2024), a CPI vai funcionar até a última sessão do ano legislativo, marcada para o dia 12 de dezembro. Em caso de prorrogação, os trabalhos durarão até 31 dezembro. Passada esta última data, a CPI será extinta, sem possibilidade da prática de novos atos, inclusive de apresentação de relatório conclusivo.