Na terça-feira, 17 de setembro, começa o julgamento de seis réus acusados pela morte de Sidnei Piovesana. O crime aconteceu em 19 de abril de 2010, em Guaporé, na Serra Gaúcha. Entre os acusados estão dois irmãos, que contrataram um policial militar como matador de aluguel. Eles, portanto, queriam vingar a morte do pai. Dessa forma, o pagamento pelo homicídio foi de R$ 10 mil.
O PM, que estava de licença médica na época e hoje está reformado, disparou 10 tiros contra Piovesana. Dessa forma, a execução aconteceu em uma via pública no Bairro Promorar. Além dos irmãos e do policial, a mulher dele e mais dois homens que indicaram o PM também são réus.
O julgamento, inicialmente marcado para Guaporé, será realizado no Fórum de Caxias do Sul, após desaforamento, recurso que permite a troca de lugar para garantir a segurança dos envolvidos no processo, por exemplo. O Tribunal do Júri pode durar até dois dias. Assim, o caso é considerado complexo. Os réus foram pronunciados em 2015, mas respondem em liberdade.
O MPRS, que denunciou os envolvidos em 2011, terá a acusação representada pelos promotores João Francisco Ckless Filho e Luciane Wingert.
“O Ministério Público espera demonstrar aos jurados que houve um prévio ajuste entre todos os denunciados para a execução do homicídio. Trata-se de um caso complexo, arquitetado durante vários dias. Envolveu pessoas conhecidas da cidade com o objetivo de promover vingança”, afirmou o promotor João Francisco Ckless Filho.
Dessa forma, os réus respondem por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo torpe, pagamento e emboscada.