A reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), desta segunda-feira (02), reuniu cerca de 180 participantes e teve como objetivo apresentar, de forma prática, como a Inteligência Artificial (IA) pode ser implementada para otimizar processos, melhorar a gestão e aumentar a eficiência nas empresas.
A palestra do professor doutor, Aurélio Murta, da Universidade Federal Fluminense (UFF), contextualizou a evolução da IA, destacando que, embora suas origens remontem aos anos 1950, o acesso massivo a essas ferramentas só se tornou realidade recentemente, com o surgimento de ferramentas, como o ChatGPT, que democratizaram seu uso.
Durante a palestra, o especialista abordou as possibilidades de aplicação da IA em setores como comércio, indústria e serviços, exemplificando como a tecnologia pode personalizar experiências do cliente, prever manutenções em equipamentos industriais e automatizar o atendimento ao cliente por meio de chatbots.
Ele enfatizou que a IA tem o potencial de transformar áreas administrativas, como marketing, vendas e gestão de compras, permitindo que empresários foquem em atividades mais estratégicas.
O professor também destacou o uso ético da inteligência artificial, especialmente na produção de conteúdo. Murta reforçou a importância de referenciar corretamente as fontes de inspiração utilizadas pela tecnologia, destacando que isso é possível com a adoção de boas práticas.
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Ele também apresentou a técnica de engenharia de prompts, que consiste em formular comandos detalhados para maximizar a eficiência das ferramentas de IA. Segundo Murta, para implementar a tecnologia de forma eficaz, as empresas devem adotar uma abordagem organizada, como criar pequenos laboratórios internos e contratar profissionais especializados.
Em seu pronunciamento de abertura, o presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, disse que o tema desta segunda-feira reforça o compromisso da entidade em preparar o ecossistema empresarial local para as transformações tecnológicas.
“A Inteligência Artificial não é mais uma tendência, mas uma realidade indispensável para quem quer permanecer competitivo no mercado”, afirmou Loro.
