A Secretaria de Obras e Serviços Públicos (SMOSP) anunciou que está prevista para o próximo dia 13 de novembro a abertura de licitação para contratação de empresa que dará continuidade ao reparo da Rua Maria Eurema Santos da Silva, no bairro Castelo, onde uma obra inacabada há quatro meses tem causado transtornos aos moradores. A manifestação ocorre após reportagem do Grupo RSCOM, divulgada na sexta-feira (1º), que mostrou a situação da via, interditada devido a danos graves na rede de drenagem.
Os eventos climáticos intensos de maio deste ano causaram danos ao sistema, resultando no colapso estrutural da galeria de drenagem em cerca de 20 metros de extensão. A estrutura cedeu devido à pressão do volume de água proveniente da bacia superior do bairro Castelo e de trechos da BR-116.
“Vamos remover e reconstruir completamente a galeria, que é feita de pedras rejuntadas e uma camada de concreto, utilizando aduelas de concreto. Essa nova estrutura garantirá maior rigidez e resistência, capaz de suportar o fluxo de água e a carga da via“, informou a secretaria, por meio da assessoria de Comunicação .
Ainda conforme a Prefeitura, a SMOSP vem monitorando a área afetada constantemente e cercou o perímetro da avaria para garantir a segurança dos moradores até final dos reparos.
Pedido de ajuda para conclusão das obras
Na última semana, Jeferson Toledo Vechi, 41, que reside no local há 36 anos, relatou à reportagem que a Secretaria de Obras havia afirmado não ter verba disponível para concluir os trabalhos anteriormente e que, consequentemente, a área permaneceria isolada, sem previsão para a finalização das intervenções necessárias.
“O problema é que essa situação afeta diretamente a casa onde moro com meus pais. Minha mãe, de 75 anos, é diabética e enfrenta problemas de mobilidade. Nos últimos meses, tivemos que chamar ambulância duas ou três vezes, mas elas não conseguem chegar até nós devido ao bloqueio na rua. Para levar minha mãe a consultas médicas, temos que estacionar longe e carregá-la devido ao acesso obstruído”, relatou.
De acordo com o morador, há um mês o acesso foi bloqueado, deixando apenas um espaço de cerca de dois metros para a passagem. Além disso, de ambos os lados existem buracos, o que representa um risco para crianças e idosos. “A situação é preocupante e necessita de atenção urgente”, salientou Jeferson.