O projeto do Aeroporto da Serra Gaúcha aguarda apenas “carimbo” do PAC para andamento, já que está na fase final de revisão, aguardando apenas uma resolução para ser oficialmente incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A partir disso, poderá ser dado encaminhamento aos próximos passos para sua implantação.
A informação foi confirmada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP/RS), que esteve nesta quarta-feira (02) na Secretaria de Aviação Civil (SAC) para tratar do tema, ao qual vem se dedicando e se comprometeu em tratar junto à Casa Civil.
“Já vou agendar uma reunião com o ministro Rui Costa e com os demais senadores do Estado, para que possamos destravar o projeto. Se o que falta hoje é o selo do PAC, não tenha dúvida de que irei buscar. O RS não pode esperar mais uma década para resolver essa situação. Essa obra precisa ser executada já”, afirmou Heinze.
Também foi confirmada pela SAC a disponibilidade orçamentária para iniciar o projeto em 2025. Afinal, de acordo com a equipe técnica envolvida neste encontro, será preciso investimento de R$ 270 milhões, sendo R$ 170 milhões para cobrir as despesas de infraestrutura da pista e mais R$ 100 milhões para as obras de edificação, que ficariam para uma segunda etapa, para viabilizar a obra.
No encontro, Heinze ainda solicitou informações sobre os aeroportos de Santa Rosa, Santa Maria, Estrela e São Borja e reforçou a importância de expandir a malha aérea.
“Com aeroportos modernos e bem estruturados, podemos impulsionar o crescimento, gerar empregos e garantir que os gaúchos tenham acesso às melhores oportunidades”, destacou Heinze.
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Nas últimas conversas em Brasília sobre a pauta, foram levantadas questões de avaliação técnica, que não devem prejudicar a liberação, como terraplanagem, área de pista e infraestrutura, aspectos aprovados ainda no ano passado, bem como apontamentos feitos ao Município sobre o sítio arqueológico, cujo processo também já conta com o aval da Fepam.
Outras demandas viárias
Na visita do senador, outros assuntos viários também foram abordados, como é o caso de Santa Maria, que foi indicada a possibilidade de ajustar questões do projeto na fase de contratação, de forma a permitir que o aeroporto receba aeronaves maiores, além da inclusão do empreendimento no PAC.
Sobre Santa Rosa, a SAC indicou que a inserção no PAC poderia contribuir com até R$ 15 milhões no orçamento do projeto, que já foi iniciado pela prefeitura. No caso do aeroporto de Estrela, as questões ainda estão em fase inicial, sendo necessário contratar o projeto, considerando a previsão orçamentária de R$ 1 milhão já disponibilizada.
Quanto ao aeroporto de São Borja, o momento é de realizar ajustes no projeto. Uma nova reunião será agendada nos próximos dias para garantir maior celeridade, por intermediação do gabinete de Heinze.
