O subsídio de R$ R$ 1,00 por passagem para os usuários do transporte coletivo em Bento Gonçalves voltou a dominar as manifestações de vereadores na Câmara de Bento Gonçalves. Em sessão realizada na tarde desta segunda-feira, 4, a proposta de um subsídio de R$ 2.275.000 para ajudar as empresas de transporte coletivo e minimizar ao usuário o recente aumento no valor das passagens para R$ 6,00, foi debatido.
Pelo menos três vereadores se manifestaram condenando a maneira com o assunto tem sido conduzido pelo Executivo. O presidente do Legislativo, vereador Rafael Pasqualotto, que não colocou e nem deu indícios de que colocará o projeto em votação, desta vez não falou contra o projeto.
Coube aos vereadores Agostinho Petrolli (MDB), Rafael Fantin (PSD) e Paulo Roberto Cavalli ( PSDB) fazer as críticas. Os vereadores Petrolli e Fantin apresentaram emenda que condiciona a concessão do subsídio à apresentação ao Conselho Municipal de Transportes de um plano para a melhoria dos serviços com a retomada de linhas e horários de antes da pandemia.
Para Petrolli, O Executivo quer imputar a culpa pelo aumento no custo das passagens aos vereadores, mas disse ser culpa da Prefeitura o aumento da passagem. “Vamos lembrar que o Conselho Municipal dos Transportes é consultivo, ele apenas disse ser favorável ao aumento, ele não tem poder pra decidir sobre isto”. Petrolli reclamou que em nenhum momento se discutiu sobre contrapartidas. “Queremos falar dos itinerários e da volta dos horários de antes da pandemia. No edital de licitação que está para sair é que deve ter o subsídio previsto, tem sido assim em outros municípios. Pelo que vi do novo edital, não vai mudar nada e nós vereadores sequer somos ouvidos”, disse o emedebista.
O subsídio, quando posto em votação, deverá ser aprovado, prognosticou o vereador Rafael Dentinho Fantin. Ainda assim cobrou a falta de transparência do Executivo e do Conselho de Transportes. “Não estamos fazendo queda de braço, mas queremos ser ouvidos e é preciso que a ata da reunião seja publicada conforme previsto em lei. Tivemos que ir buscar esta ata”.
Já o vereador Paulo Cavalli não usou meios termos “O sentimento de culpa é muito ruim e o Executivo quer por a culpa que é dele pelo aumento da passagem na conta dos vereadores. Não vamos aceitar”.
“A contrapartida é o usuário”
Em defesa do executivo o argumento usado pelo vereador Anderson Zanella se limitou a dizer que a contrapartida é o usuário “Este repasse não vai para as empresas, vai direto ao trabalhador que pagará um real a menos pela passagem.
A sessão ainda teve a aprovação dos vereadores de duas aberturas de crédito. Uma referente à lei Paulo Gustavo, dinheiro Federal, na ordem de R$1.016045,02 e outro do fundo de iluminação , no valor de R$ 80.123,93 destinados à EMI Luz do Amanhã