Os servidores municipais de Bento Gonçalves vão às ruas na próxima segunda-feira (3) para protestar contra projetos do prefeito Diogo Siqueira que, segundo a categoria, representam a retirada de direitos de futuros servidores concursados e colocam em risco o Fundo de Aposentadoria e Pensão dos Servidores de Bento Gonçalves (FAPSBENTO).
A manifestação, organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserp-BG), terá início às 12h30 em frente à Prefeitura Municipal. Após o ato, os servidores seguirão em caminhada até a Câmara de Vereadores, onde acompanharão a sessão legislativa marcada para às 15h.
Unidade e pressão
A presidente do Sindiserp-BG, Neilene Lunelli, destacou que a mobilização é um “grito da categoria” contra o que considera um retrocesso nos direitos trabalhistas.
“Se necessário, deliberaremos por uma greve geral. Estamos unidos e prontos para lutar pelos nossos direitos”, afirmou a presidente.
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Entre os casos pendentes, estão cirurgias de alta complexidade, como próteses de quadril e joelho (2.000), ortopedia (3.339), otorrinolaringologia (1.189) e catarata (792)
Durante assembleia realizada na última quinta-feira (30), no auditório da Escola Bento, conselheiros do FAPSBENTO alertaram para os impactos das medidas propostas pelo Executivo, enquanto o vereador Moisés Scussel (MDB), que se opõe aos projetos, reforçou a importância de pressionar pela retirada das propostas.
Além disso, os servidores afirmam que as mudanças planejadas comprometem a sustentabilidade financeira do fundo e desvalorizam o serviço público municipal. Bem como, a possibilidade de uma paralisação geral preocupa a população, já que os serviços públicos podem ser diretamente afetados caso o impasse persista.
A partir disso, o movimento busca diálogo com o Executivo. Mas, caso o prefeito Diogo Siqueira não ceda às demandas, a categoria está disposta a endurecer as ações, incluindo uma possível greve geral. A manifestação do dia 3 será um termômetro da disposição dos servidores em intensificar a luta.
