Na manhã desta quarta-feira (18), o auditório do Centro da Indústria, Comércio e Serviços Bento Gonçalves (CIC-BG) foi palco da cerimônia de diplomação do prefeito reeleito na Capital Nacional do Vinho, Diogo Segabinazzi Siqueira, além dos vereadores e suplentes eleitos no pleito de outubro. O evento, comandado pela juíza Fernanda Ghiringhelli de Azevedo, da 8ª Zona Eleitoral, encerrou o ciclo de diplomações dos quatro municípios da circunscrição: Bento Gonçalves, Pinto Bandeira, Monte Belo do Sul e Santa Tereza.
Em entrevista para o Leouve, o prefeito Diogo Siqueira ressaltou a importância do momento, classificando-o como um rito significativo na trajetória política. De acordo com ele, o segundo mandato será marcado pela consolidação de projetos e pela busca de um crescimento sustentável para Bento Gonçalves.
“Eu tenho ido numa linha muito clara, que é uma situação de ordem do município. Vejo que a gente está num potencial de crescimento muito grande e se a gente errar a mão nesse momento, pode transformar Bento numa cidade cinza, sem qualidade de vida e sem sustentabilidade. Quando a gente consegue manter a ordem, a gente consegue colocar as regras muito claras para todo cidadão, a grande maioria trabalha. Eu coloco aqui que 99% da população está trabalhando, está se esforçando, fazendo a sua parte, mas às vezes aquele 1% da população acaba estragando toda uma sociedade. Então a gente vai trabalhar muito forte para coibir esses atos, para a gente tentar manter o dia a dia, a cidade limpa, organizada e tentar fazer as pessoas trabalharem o máximo possível. Esse vai ser o objetivo”, afirmou Diogo.
Além do prefeito, vereadores e suplentes participaram do evento, que contou com a presença de lideranças políticas, familiares e apoiadores.
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Pouca representatividade feminina em Bento
Conforme a juíza Fernanda informou ao Leouve, foi possível verificar que em municípios bem menores como Monte Belo do Sul e Pinto Bandeira, há quatro vereadoras eleitas, no total de nove vereadores. Portanto, em Bento Gonçalves a proporção fica a desejar.
“Aqui em Bento Gonçalves apenas uma vereadora eleita. Nós temos que avançar muito aqui no município para que a representatividade feminina seja atingida, porque realmente é um número muito pequeno. Claro que avançamos porque não tínhamos nenhuma, então conseguimos eleger uma vereadora, mas ainda há uma longa caminhada. Então, não estamos representadas proporcionalmente na Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves”, afirma a juíza.
A promotora eleitoral Dra. Lisiane Messerschmidt Rubin, trouxe tranquilidade ao processo. Ela informou que denúncias relacionadas à proporcionalidade de gênero entre os candidatos foram investigadas e estão sendo arquivadas, assegurando a legitimidade dos diplomas entregues.
