A empresa de artigos em couro Fasolo, de Bento Gonçalves, teve seu plano de recuperação judicial aprovado por credores. Fundada em 1917, a dívida da fábrica é de aproximadamente R$ 155 milhões.
Os credores são principalmente bancos e securitizadoras. Despesas operacionais e financeiras foram reduzidas para permitir a aprovação da recuperação judicial.
Com previsão de faturamento 15% superior em 2025, se comparado ao do mesmo período do ano passado, permitiu não trabalhar tanto com mercado financeiro de securitizadora e FDICS (fundos de direito creditório), reduzindo cerca de 75% do custo do que era mais sensível, e, com novos parceiros, se obteve redução de 50% em outros.
A empresa gera 200 empregos diretos e 250 indiretos. A equipe comercial foi reestruturada e foram lançados novos produtos, com aumento da venda online. A crise financeira da empresa se agravou a partir de 2023. Ela não foi atingida pela enchente, mas teve um mês de faturamento quase zero.