Arroio do Sal aprova atualização do Plano Diretor e abre caminho para o Porto Meridional
Arroio do Sal aprova atualização do Plano Diretor e abre caminho para o Porto Meridional | Crédito: DTA Engenharia/Divulgação

A Câmara de Vereadores de Arroio do Sal aprovou por unanimidade, na noite de segunda-feira (1º), a atualização do Plano Diretor. A medida estabelece diretrizes que classificam como portuária e industrial a área destinada ao Porto Meridional, aproximando a execução do empreendimento. O texto também reorganiza o sistema viário, com foco na logística e no uso cotidiano da população.

O diretor jurídico do projeto, André Busnello, afirmou que a aprovação representa “um avanço muito importante para viabilizar a instalação do Porto Meridional e demonstra o quanto a comunidade aprova o projeto e quer vê-lo viabilizado”. Para ele, a decisão dos vereadores consolida “mais um passo em direção à geração de desenvolvimento econômico e social para Arroio do Sal, para o Litoral Norte e para o Rio Grande do Sul”.

O prefeito Luciano Pinto também destacou o impacto da nova legislação.

“Com a aprovação deste novo Plano Diretor, nós estamos dando um passo significativo para a modernização da cidade e olhando para o futuro”, disse.

Ele ressaltou que o município se prepara para receber áreas portuárias, novos empreendimentos e expansão urbana organizada.

Licenciamento ambiental avança

O Porto Meridional realiza os ajustes finais pedidos pelo Ibama para encerrar a etapa atual do processo e avançar para a audiência pública, fase prevista no licenciamento ambiental. Busnello reforçou que o projeto foi concebido com atenção às questões ambientais.

“Cada orientação do órgão federal é importante para nós, pois a preservação da natureza e a garantia do uso da praia pela comunidade são valores inegociáveis”, afirmou.

Sobre o Porto Meridional

O Porto Meridional será um porto marítimo onshore construído em Arroio do Sal, fora da faixa de areia, preservando o uso público da praia. Declarado de utilidade pública pelo governo do Estado, o empreendimento está na fase final de licenciamento ambiental e já recebeu aval da Marinha, do Ministério de Portos e Aeroportos e da Antaq. O investimento privado de R$ 6 bilhões prevê a geração de 1,5 mil empregos diretos e milhares de vagas indiretas durante a operação.